Nathan dá a entender que jogadores de "saco cheio" derrubaram Dudamel no Atlético-MG

Já Jorge Sampaoli, substituto do técnico venezuelano, foi elogiado e comparado a José Mourinho

Já Jorge Sampaoli, substituto do técnico venezuelano, foi elogiado e comparado a José Mourinho

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Belo Horizonte, MG, 10 (AFI) – O técnico venezuelano Rafael Dudamel e os jogadores do Atlético-MG, em pouco tempo, entraram em rota de colisão. Não por acaso, o comandante amargou eliminações na Copa do Brasil e Sul-americana e foi demitiu após dez jogos. O meia Nathan falou o que aconteceu e deu a entender que o elenco derrubou Dudamel.

“A gente era acostumado, era bitolado em um esquema e só jogar de um jeito, aí chega um técnico e quer que a gente jogue de outro jeito, aí alguns jogadores começam a não gostar e o técnico gostava de bater de frente, entendeu?!”, disse ele à TV Record.

“Dudamel era um técnico que queria muito mandar, mandar e mandar. Ele deixava a gente trancado no CT, alguns jogadores não gostavam disso e acabavam ficando de saco cheio”, completou Nathan.

Do nosso jeito ou rua. (Foto: Divulgação)

Do nosso jeito ou rua. (Foto: Divulgação)

ROTINA!
O meia do Galo também mostrou insatisfação com a rotina que Dudamel impôs aos jogadores após treinos. Algo similar ao que é visto na Europa, mas que não aceito por parte de jogadores brasileiros.

“Só podíamos almoçar no horário que ele queria. Alguns jogadores gostam de fazer academia após o treino, acabava o treino mas não podiam ir para academia, porque meio-dia tinha o almoço, só que o treino acaba 11h40, tinha que tomar banho rapidão para conseguir almoçar, se não chegasse meio-dia, tinha multa”.

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A mesma opinião de Nathan e do grupo alvinegro, porém, não se estende a Jorge Sampaoli, substituto de Dudamel. Por enquanto, o argentino vive em lua de mel com os jogadores do Atlético.

“Ele é um técnico muito parecido com o Mourinho, eu cheguei a trabalhar com o Mourinho, no Chelsea né?! Mas ele é muito parecido, ele gosta que o jogador se perfila para dominar a bola sempre para frente. Nunca dominando a bola para trás, às vezes ele passe 15 minuto do treino gritando: pressiona, pressiona, vai vai”, concluiu o jogador.