Muita coisa mudou no Guarani depois do título

Há 40 anos dirigentes até ajudavam o clube financeiramente

Muita coisa mudou no Guarani depois do título

0002050334211 img

Colunas agregadas ao BLOG atualizadas. Em tempos de jogadores que rechaçam apelidos, o lateral Eduardo Arroz encarava tudo numa ‘boa’. Esse ex-pontepretano é o focalizado em Cadê Você.

No quadro Memórias do Futebol, o contraste do Roberto Dinamite jogador para presidente do Vasco.

Em Informacão, alerta para o cuidado no passeio com cachorro nas ruas. Pessoas desalmadas colocam o veneno chumbinho em pedaços de pão para intoxicar o animal.

TAÇA

Polêmica sem nexo criada por pontepretanos, que presumiam ironia de ex-jogadores bugrinos exibirem a taça de campeão brasileiro conquistada há exatos 40 anos, simultaneamente em época de aniversário da Ponte Preta.

0002050334212 img

Nada a ver. Cabe recapitular sim que daquele grupo de 1978 o volante Zé Carlos morreu neste ano, juntando-se a seus companheiros Neneca e Mauro Cabeção, a exemplo do treinador Carlos Alberto Silva e dos presidente e vice, Ricardo Chuffi e Michel Abib, respectivamente.

Na época dirigente era voluntário e até colocava ‘uns’ do bolso em benefício do clube. Hoje…

Fiquemos na constatação de que nas últimas décadas o Guarani deixou de produzir dirigentes com pleno domínio sobre o futebol, ou com sensibilidade para escolherem pessoas certas para coordenar a pasta.

Pagamento de atleta e funcionário era coisa sagrada. E o clube sobrevivia com receita de bilheteria e do quadro social. Patrocínios apenas através de anúncios de placas ao redor do gramado.

TOBOGÃ

Naquela final contra o Palmeiras a dependência ‘Tobogã’ do Estádio Brinco de Ouro não havia sido construída.

Eu batizei o nome de ‘Tobogã’ em publicações diárias no extinto jornal Diário do Povo, apesar da relutância da diretoria bugrina em aceitar.

Na quebra de braço, o apoio da Torcida Guerreiros da Tribo foi preponderante para resignação do saudoso presidente Antonio Tavares Júnior.

Guerreiros da Tribo era a torcida majoritária à época, comandada pela dupla Robel Tadeu Datovo e Gilberto Moreno.

Garotada das atuais organizadas do Guarani só conhece por foto o antigo placar manual de resultado do jogo, atrás daquela arquibancada abaixo do Tobogã.

Como engatinhava no jornalismo esportivo há 40 anos – integrando o pessoal de cobertura do esporte amador – coube-me, como pautas, matérias de ambiente fora do estádio antes e durante a partida. Ossos do ofício.