Curitiba, PR, 21 (AFI) – O Coritiba conquistou uma vitória importante diante do América-MG, por 1 a 0, nesta segunda-feira (19), no Couto Pereira, pela oitava rodada da Série B. Com o resultado, o Coxa voltou a encostar no G4, mas ainda não conseguiu entrar na zona de acesso, posição que não ocupa desde a 5ª rodada.

O técnico Mozart aproveitou a entrevista coletiva pós-jogo para valorizar o desempenho da equipe, defender suas decisões e responder de forma irônica às críticas da torcida.

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OSCILAÇÃO

Apesar de seguir invicto como mandante, com três vitórias e um empate no Couto Pereira, o Coritiba tem tido dificuldades fora de casa, somando apenas três derrotas e uma vitória como visitante. A campanha irregular impediu a equipe de se manter entre os primeiros colocados da Série B até o momento.

Questionado sobre o desequilíbrio nos desempenhos dentro e fora de casa, Mozart adotou uma postura otimista:

“Cada jogo da Série B é uma batalha diferente. É uma competição dura, e vejo com bons olhos nossa evolução. Sabemos que precisamos melhorar o equilíbrio entre os dois tempos e manter a consistência. Mas estamos próximos do líder, a dois pontos, e com desempenho sólido em casa. Prefiro ver o copo meio cheio”, disse o treinador.

ALFINETOU

Durante o jogo, Mozart foi alvo de vaias de parte da torcida, principalmente após substituir Vini Paulista por Walisson no segundo tempo. A troca não agradou o setor das sociais do estádio, mas o técnico justificou a mudança por precaução médica e pela necessidade de reforçar o setor físico da equipe.

“O Vini sentiu a parte posterior e precisou de massagem no intervalo. A substituição foi por precaução. O Walisson vinha atuando naquela função e entrou bem, cumprindo o papel físico que eu precisava naquele momento”, explicou.

Em tom mais ácido, o comandante ainda ironizou parte dos torcedores: “Foi o que eu mais fui criticado, pela turma do amendoim atrás. Tem uns que nem vêm para assistir ao jogo. Mas faz parte, zero incômodo.”

CLIMA RUIM

Mozart, que já defendeu o Coritiba como jogador, destacou que entende a exigência da torcida, mas reafirmou que está preparado para lidar com as cobranças.

“Joguei aqui, sei da pressão que existe. Quando aceitei o desafio, sabia o que me esperava. A cobrança está no pacote, não tem problema. O foco é seguir evoluindo, ajustar o que precisa e levar o Coritiba de volta à elite”, completou.

Apesar da vitória, a insatisfação de parte da torcida aumentou. O Coletivo Coritibano, formado por torcedores, páginas e membros da organizada, publicou uma nota cobrando uma reação imediata do clube.

“O Coritiba na gestão de William Thomas e Mozart é COVARDE! Futebol medíocre, brigas internas, rendimento pífio. Com essa postura, o Coritiba não sobe. Acorda, Treecorp”, diz o texto, que também aponta falhas recorrentes como quedas de rendimento, viradas sofridas e desempenho inconsistente.

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