Mourinho se emociona com morte de Jorge Costa, ídolo do Porto
Técnico português recorda histórias marcantes ao homenagear antigo capitão do Porto.
Técnico do Fenerbahçe lamenta perda de Jorge Costa, capitão do Porto campeão da Champions 2004.
Istambul, TR, 6 (AFI) – O técnico José Mourinho, hoje no Fenerbahçe, demonstrou grande emoção ao comentar a morte de Jorge Costa, ex-zagueiro e lendário capitão do Porto, vítima de uma parada cardíaca aos 53 anos.
Jorge Costa foi o líder em campo durante a histórica conquista da Champions League de 2004, quando Mourinho despontava como treinador no futebol europeu. Em coletiva, Mourinho desabafou: “É uma parte da minha vida que se vai”. O comandante português destacou a importância do ex-defensor, lembrando que ele era mais do que um capitão, era “um líder”.
PORTO, CHAMPIONS E LIDERANÇA DE JORGE COSTA
Mourinho ressaltou que Jorge Costa era referência no elenco: “Existem capitães, e existem líderes. Não se trata de usar a braçadeira, é o que você representa. Jorge era um desses caras que limpavam a lixeira e deixavam o treinador fazer seu trabalho. Era perfeito ter um capitão assim”.
Mesmo abalado, Mourinho afirmou que só deixará as lágrimas caírem após a partida de ida contra o Feyenoord, pela terceira fase classificatória da Champions League. Segundo o treinador, esse seria o desejo do antigo capitão: “Estou muito triste, mas vamos esquecer o jogador e nos concentrar no Jorge Costa, nos seus filhos que eu conheci quando ainda eram crianças e hoje são homens feitos. Se ele (Jorge) pudesse falar comigo agora, diria ‘dê sua entrevista coletiva e amanhã vá para o jogo e vença’. Esse era o Jorge. Hoje e amanhã eu tenho um trabalho a fazer, depois vou chorar”.
MOURINHO RELEMBRA EPISÓDIO NO VESTIÁRIO DO PORTO
Em lembrança de 2019, Mourinho contou um episódio que retrata a liderança de Jorge Costa no Porto: “Um dia estávamos perdendo para o Belenenses, fomos para o intervalo com 2 a 0 contra. Eu estava caminhando para o vestiário e todos podiam ver que eu estava furioso. E quando ia entrar, Jorge Costa me disse: ‘Espera aqui dois minutos, por favor’. Entrou, fechou a porta e fez o trabalho sujo por mim. Depois abriu a porta e disse: ‘Pode nos orientar’. Ele já tinha feito tudo. Ganhamos por 3 a 2. Ele era zagueiro, não fazia gols, e nesse dia fez dois.”






































































































































