Médico da FPF detalha protocolo e garante: "Não somos negacionistas"
A entidade trabalha fortemente para tentar liberar o Paulistão junto ao Governo
A entidade trabalha fortemente para tentar liberar o Paulistão junto ao Governo
São Paulo, SP, 19 (AFI) – Presidente do Comitê Médico da Federação Paulista de Futebol (FPF), Moisés Cohen rebateu o neurocirurgião Miguel Nicolelis, que classificou os argumentos da entidade para manutenção do Paulistão de negacionistas. Cohen voltou a explicar os protocolos da FPF e manteve o discurso de Reinaldo Carneiro Bastos sobre a continuidade do torneio, o que não foi liberado pelo Governo de São Paulo e nem pelo Ministério Público.
“Não somos negacionistas, como alguém quis colocar. Não estamos negando nada. Pelo contrário: estamos tentando, através da ciência, fazer a manutenção de algo, dando uma segurança para o atleta que ele talvez não tivesse nem na sua casa. Dentro da concentração fechada, ele tem exames.
Se for positivo e por acaso acontecer alguma coisa, nós fazemos o rastreamento de contato, onde esteve nas últimas horas, família. Vamos lá, fazemos os exames. (Sem o futebol) Ele não vai ter mais isso. Ele vai ter eventualmente o coronavírus, assintomaticamente, e vai estar espalhando o vírus por todo o canto, e não vamos nem ficar sabendo”, disse o médico ao Globo Esporte.
BOLHA DA FPF!
Moisés Cohen revelou que o novo planejamento para tentar liberar o Paulistão teve a NBA como exemplo, com testes diários e jogadores isolados. O médico ainda falou da importância da entidade seguir testando esses atletas.
“Quando falamos em fechá-lo, estamos fazendo exatamente uma amostragem daquilo que temos um controle muito próximo, do que chamamos de modelo epidemiológico ideal. Tomara Deus que a gente pudesse dar esse modelo para toda a nossa população. Infelizmente, essa não é a realidade. Ele (o protocolo) é seguro por várias razões. Ainda que o caso seja de contaminação, ele está mais seguro dentro de uma concentração, em que vai ser testado, acompanhado pelo médico, do que em casa, disseminando isso para familiares, amigos, e ninguém nem tá sabendo que é dele que saiu o negócio.
Não existe um protocolo que seja 100% seguro no mundo. Porém, o que nós tentamos fazer é um protocolo com segurança máxima dentro da realidade que vivemos, particularmente dentro do futebol. Nós não podemos contar e avaliar o protocolo pelas eventuais fugas do protocolo. A ideia que sugerimos ao Governo do Estado foi fechar esses atletas em bolhas, à maneira da NBA, da Major League, e esses atletas terem acompanhamento médico o tempo todo e serem testados antes e após cada jogo. Dessa forma, estaríamos diminuindo muito a possibilidade de contaminação.
Quero chamar atenção para o seguinte: o atleta, via de regra, nos mais de 35 mil testes que fizemos pela Federação Paulista de Futebol, na sua grande maioria, (…) são assintomáticos ou muito pouco sintomáticos, e esse que é o perigo”, finalizou.





































































































































