Maxwell não aprende a lição e facilita vitória do Palmeiras

Repetiu ato irresponsável, quando aplicou voadora sobre o lateral-direito palmeirense Mayke dentro da área, aos 44 minutos do primeiro tempo

Há outros boleiros na base do 'tô nem aí', pois não aprende a lição. É o caso de Maxwell que facilitou a vitória do Palmeiras no Allianz

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Guarani facilitou vida do Palmeiras

Campinas, SP, 6 (AFI) – Maxwell, de novo. Há boleiro que ao cometer tremenda bobagem em um jogo sequer consegue dormir pelo sentido de culpa. Há outros na base do ‘tô nem aí’, pois não aprende a lição.

No dia 15 de outubro do ano passado, o Guarani vencia o CRB em Maceió por 2 a 1, pela Série B do Brasileiro, até que os 47 minutos do segundo tempo Maxwell derrubou Guilherme Romão, do time alagoano, dentro da área, e o árbitro, com ajuda do VAR, marcou pênalti que, convertido, implicou no empate por 2 a 2.

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Pois neste domingo Maxwell repetiu ato irresponsável, quando aplicou voadora sobre o lateral-direito palmeirense Mayke dentro da área, aos 44 minutos do primeiro tempo, na Arena Allianz Parque, em lance que o árbitro Fabiano Monteiro dos Santos marcou pênalti coadjuvado pelo VAR.

O gol anotado por Gustavo Scarpa, cinco minutos depois, foi a única coisa positiva daquele primeiro tempo, com considerável melhora após o intervalo e resultado final de 2 a 0 para a equipe palmeirense.


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Pênalti bobo atrapalhou o Guarani. Fotos: Thomaz Marostegan – GFC

TIME ALTERNATIVO

Como o Palmeiras foi a campo com equipe alternativa e o Guarani preferiu não se expor no primeiro tempo, os goleiros não foram exigidos.

Embora colocasse em prática o seu estilo de sucessivas viradas de jogo, o Palmeiras tocava a bola com lentidão e só rondava a área bugrina em cruzamentos rasteiros no prolongamento da grande área, interceptados pelo zagueiro Ronaldo Alves.


Na volta do intervalo, ele começou colocar mais intensidade nas jogadas e o Guarani perdeu o lateral-esquerdo Eliel, por lesão, logo aos quatro minutos, o que implicou na entrada do volante Rodrigo Andrade, com Índio deslocado à lateral.


Por ali o Palmeiras já poderia ter ampliado se o chute de Veron, na finalização, não fosse fraco e permitisse que o zagueiro bugrino Derlan salvasse em cima da risca, com o goleiro Kozlinski já batido no lance.

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DUDU

Se a intenção do treinador Abel Ferreira, do Palmeiras, era preservar titulares, a percepção que poderia explorar a improvisação no lado esquerdo da defensiva bugrina sugeriu que providenciasse a entrada do atacante Dudu.

Dito e feito. De cara foram criadas duas jogadas de gols.

Primeiro quando enfileirou adversários e exigiu defesa difícil de Kozlinski, para, no rebote, Navarro chutar e Ronaldo Alves salvar.

Depois quando colocou Wesley na cara do gol, mas incrivelmente a chance foi perdida.


VITINHO E CARECA

Enquanto o Palmeiras fortaleceu o seu time, o Guarani ficou enfraquecido com entradas de Nicolas Careca e principalmente Vitinho, dispersivo e perdendo lances fáceis, exceto em cabeçada de seu lateral Ludke, que exigiu defesa do goleiro palmeirense Weverton.

Para agravar a situação dos bugrinos, o volante Rodrigo Andrade foi justamente expulso aos 33 minutos, ao acertar cotovelada propositalmente sobre Mayke, quando ambos estavam caídos.

Assim, o Palmeiras ampliou a vantagem aos 48 minutos, em jogada individual de Wesley, ao fazer a diagonal a partir da esquerda e finalizar. O zagueiro Ronaldo Alves desviou a trajetória da bola e traiu o goleiro Koslinski: 2 a 0. 

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