Márcio é o pior goleiro do Guarani de todos os tempos. Veja!

Campinas, SP, 26 (AFI) – O Guarani nunca foi um time de ter grandes goleiros, mas jamais teve um tão limitado como o atual titular, Márcio Angonese (foto), que apesar de estar com 34 anos, demonstra inexperiência nas saídas de bola, gera pânico nos torcedores e tem sido o responsável principal nos insucessos do time no Campeonato Brasileiro da Série C
Apesar de um histórico de ter jogadores convocados para a Seleção Brasileira desde a década de 1970, o único goleiro do Guarani convocado para a Seleção Brasileira principal, enquanto jogava no Brinco de Ouro, foi Carlos Roberto Gallo, já em final de carreira, em 1991. Fora isto, os goleiros do time bugrino foram de altos e baixos. João Marcos, revelado pelo Guarani nos anos 70, também chegou à Seleção Brasileira, mas quando jogava pelo Grêmio-RS, em 1984.
Os torcedores do Guarani mais antigos elegem Dimas como o melhor goleiro do Guarani de todos os tempos. Camisola e Arlindo, este que conquistou o histórico acesso em 1949, também são lembrados. Os torcedores de meia idade guardam boas recordações de Tobias e Neneca, que levou o time à sua maior conquista, no campeonato brasileiro de 1978. Waldir Perez, também em final de carreira, deixou boas recordações em 1985. Os jovens têm no goleiro Jean um dos últimos ídolos do clube.
O pior de todos os tempos
Mas se existe divergência em qual foi o melhor goleiro do Guarani de todos os tempos, não há controvérsia em apontar o atual goleiro Márcio Angonese como o pior que já vestiu a camisa número um do Guarani nos últimos 40 anos. Mesmo goleiros que pouco vestiram a camisa bugrina e que não foram bem, eram superiores a Márcio, como Da Costa, Bessa, João Roberto, Dorival, Walter Dib, César, Gilberto, Bruno Prandi, entre outros menos cotados ainda.
gleguer 0001 130“Até o Gléguer (foto) e o Edervan são melhores que o Márcio”, comenta o jornalista Brenno Bereta, que foi repórter setorista do Guarani por um longo tempo e que diz nunca ter visto um goleiro tão ruim como Márcio no gol do Guarani.
Fazia tempo que o coro de “Frangueiro! Frangueiro!” não era tão ecoado no estádio Brinco de Ouro como nos últimos jogos. Márcio tem falhado em quase todos os gols sofridos pelo Guarani neste Campeonato Brasileiro da Série C e na goleada sofrida neste sábado para o Atlético Goianense, falhou nos três gols.
“Não resta dúvida que este Márcio é muito ruim e que somente é titular por causa da íntima relação dele com o treinador Luciano Dias que o mantém, ainda, como capitão da equipe. Mas também temos que ver que o Guarani nunca jogou em uma divisão tão distante da realidade da história do clube. Então o nível, no contexto geral, acaba caindo mesmo”, analisa o jornalista e estudioso das coisas do Guarani, Artur Eugênio Mathias.
Treinador de goleiros também sofreu no gol do Guarani
Curiosamente o atual treinador de goleiros do Guarani, Sérgio Gomes, também sofreu na pele o que Márcio está sofrendo. Vindo do Juventus em 1973, Sérgio Gomes começou bem, mas em 1975 passou a falhar seguidamente e acabou perdendo lugar para o jovem Bessa, vindo do juvenil da Portuguesa Santista. Na ocasião, o Guarani foi obrigado a buscar o veterano Sidney Poli no Operário de Campo Grande-MS para sanar o problema dos gols fáceis que o time vinha sofrendo, negociando Sérgio Gomes com o Ceará-CE.
Mesmo tendo já 34 anos e jogado em vários clubes importantes como Juventude-RS e Portuguesa, Márcio Angonese, de baixo dos três paus, parece um goleiro sem qualquer experiência, saindo mal do gol, não tendo noção de posicionamento, sem nenhuma liderança dentro de campo, além de gerar uma constante intranqüilidade nos zagueiros do time.
Todos os goleiros do Guarani nos últimos 40 anos
Desde 1968, foram os seguintes goleiros que foram titulares em jogos oficiais pelo time principal do Guarani: Dimas, Sidney Polli, Tobias (foto), Luizinho, Peres (Paraguaio, vindo do Palmeiras), Carlos (de São João da Boa Vista), Da Costa (vindo com o treinador gaúcho Daltro Menezes), Valdir Tripe (vindo dos juvenis da Ponte Preta), João Marcos, Sérgio Gomes, Bessa, Neneca, João Roberto (reserva de Neneca em 1978), Birigui, Dorival (revelado na base e titular em 1980), Sidmar (vindo do São Paulo), Wilson Coimbra (vindo do Colorado-PR), Wendell (ex-Seleção Brasileira), Sérgio Nery, Waldir Perez, Robinson (vindo do Novorizontino), Alexandre (vindo do Mogi Mirim e depois campeão da Copa do Brasil com o Criciúma-SC), Carlinhos (vindo do Central de Caruaru-PE), Walter Dib (vindo do Joinville-SC), Marcos Garça, Pizelli (vindo da Lemense), João Leite (ex-Seleção Brasileira), Silas (vindo da Inter de Limeira), Carlos (ex-Ponte Preta, Corinthians e Seleção Brasileira), Narciso (vindo da Ferroviária), Neneca II (ex-América de Rio Preto e Flamengo-RJ), Pitarelli 0002 130Pitarelli (foto), Hiran, Léo (Galileu Galilei Percovich – Uruguaio, vindo do Atlético Mineiro), Paulo César Borges (vindo do Flamengo-RJ), Edervan, Gléguer, Gilberto (vindo do Coritiba-PR), César (vindo do Figueirense-SC), Cairo (categorias de base), Adinam (revelado pelo União de Araras), Jean, Fernando, Gisiel, Deola, Buzetto, Bruno Prandi e Léo (juniores lançado por Roberval Davino).