Marcelo Fernandes abre o coração: "Vim por conta do rival"
Treinador do acesso da Ponte Preta à Série B de 2026, Marcelo Fernandes utilizou parte da entrevista para abrir o coração
Treinador do acesso da Ponte Preta à Série B de 2026, Marcelo Fernandes utilizou parte da entrevista coletiva pós-jogo contra o Náutico para abrir o coração.
Campinas, SP, 29 (AFI) – Treinador do acesso da Ponte Preta à Série B de 2026, Marcelo Fernandes utilizou parte da entrevista coletiva pós-jogo contra o Náutico para abrir o coração.
O técnico fez um desabafo sobre sua última passagem no rival Guarani, onde foi demitido mesmo após uma boa campanha de recuperação.
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CREDENCIAMENTO

Marcelo reconheceu que a troca de ares acabou sendo positiva para a carreira, mas relembrou que sofreu com pressões e interferências externas durante o trabalho no Brinco de Ouro.
— O que me credenciou a vir para a Ponte Preta foi justamente o trabalho que fiz no rival. Peguei o time com nenhum ponto após três rodadas e joguei cinco jogos com o mesmo elenco que havia perdido os três primeiros. Meu trabalho foi ótimo e me credenciou a subir a Ponte Preta depois — destacou.
QUASE CAIU
Segundo o treinador, o objetivo inicial no Bugre era apenas evitar o rebaixamento à Série D. Ainda assim, mesmo com uma sequência invicta de sete partidas, a pressão pela saída foi constante.
— No rival a expectativa era de não cair para a quarta divisão. Essa é a verdade. Isso foi o que passaram para mim quando cheguei. Aí começamos a ganhar, ficamos sete jogos sem perder e, mesmo assim, todo mundo querendo me tirar. Gente que nem do clube era, gente que nem estava lá no dia a dia. Acho que o Marcelo Fernandes merece porque é um baita trabalhador, não faz sacanagem com ninguém e sempre foi sujeito homem.
MARCELO FERNANDES
Com o Marcelo Fernandes um mais um sempre vai ser dois. Sou fiel ao meu trabalho. Não tem rodeio comigo. Mas preciso aprender a confiar nas pessoas certas, porque cheguei no outro clube e abri todas as portas, mas ninguém queria saber. Já aqui tenho um estafe maravilhoso. Mas tem hora que as pessoas no futebol são maldosas.
O Marcelo merecia muito esse momento aqui na Ponte Preta depois de tudo que aconteceu. Deus não falha. Quando você faz sacanagem, a conta chega. A gente tem que ser correto na alegria ou na tristeza. Foi difícil passar por muitas coisas. Tem muitas pessoas maldosas. Eu não quero citar detalhes, mas eu só quero agradecer a Ponte Preta por confiar no meu trabalho — desabafou.
ACESSO DA PONTE
O acesso com a Ponte é considerado um dos feitos mais marcantes da trajetória de Marcelo como técnico. Além de conquistar o Campeonato Paulista de 2015 pelo Santos, ele também carrega no currículo a dolorosa experiência do rebaixamento com o Peixe em 2023, episódio que ainda o incomoda.
— Eu não tive nenhum número negativo na minha passagem pelo Santos. Na campanha do rebaixamento, se fizessem o meu aproveitamento em 15 jogos o resultado seria diferente. O futebol é assim. A vida é assim.
Eu aceito críticas sobre o jogo, sobre escalação, uma substituição errada, uma sequência ruim. É do jogo também. O que eu não aceito é covardia por trás. Sou muito bonzinho e os caras confundem isso. O mais importante é que estou feliz na Ponte Preta. Agradeço ao Eberlin, Brigatti e jogadores pela confiança no meu trabalho — completou.
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