Torcida protesta contra John Textor após rebaixamento do Lyon
Direção francesa pune Lyon após prejuízo milionário; torcida protesta nas ruas
DNCG rebaixa Lyon para a Série B do Francês. Torcida protesta e clube promete recorrer da decisão.
Campinas, SP, 25 (AFI) – O Lyon foi rebaixado para a Série B do Campeonato Francês nesta terça-feira, após decisão da Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG). O motivo foi a grave crise financeira enfrentada pelo clube, que já havia sido impedido de contratar na janela de janeiro. O time promete recorrer da decisão, enquanto a torcida organizada Bad Gones foi às ruas pedir a saída do americano John Textor.
Protestos tomaram conta de Lyon logo após a notícia. Diversas faixas pedindo a saída do proprietário foram espalhadas pela cidade, mostrando a insatisfação dos torcedores. Apesar do rebaixamento ainda não ser definitivo, a pressão sobre a diretoria aumentou.
LYON, SÉRIE B E IMPACTO FINANCEIRO
Em novembro, a DNCG já havia alertado que o Lyon seria rebaixado caso não apresentasse garantias financeiras até junho. Textor garantiu publicamente que evitaria a queda e apresentou planos como venda de jogadores, abertura de capital da Eagle Football e negociação de sua parte no Crystal Palace. No entanto, a abertura de capital não saiu do papel e a venda do Crystal Palace foi fechada apenas neste domingo, gerando 190 milhões de libras.
No campo, o Lyon terminou o Francês em sexto lugar, garantindo vaga na Liga Europa, mas ficou fora da Champions League, seu principal objetivo. A ausência na principal competição europeia agravou o cenário financeiro do clube.
VENDA DE JOGADORES E PREJUÍZO RECORDE
Na última janela, a Eagle Football negociou Luiz Henrique, do Botafogo, para o Zenit, por 35 milhões de euros. Pelo próprio Lyon, a venda mais cara foi de Cherki, negociado com o Manchester City por 36,5 milhões de euros fixos, além de bônus. Mesmo assim, a DNCG não aceitou o argumento de caixa único apresentado por Textor.
O grupo apresentou prejuízo líquido de 117 milhões de euros no primeiro semestre da temporada 2024/25. A DNCG esperava garantias de pelo menos 100 milhões de euros para evitar a queda.
Segundo Textor, “todos sabem por quanto vendemos o Crystal Palace. Esse dinheiro está investido na Eagle. Obviamente, gostamos de usá-lo para pagar nossas dívidas. Também gostamos de disponibilizar parte dele para a empresa. A Uefa nos pediu para investir uma quantia na empresa para garantir nossa sustentabilidade e tranquilizá-los. Atendemos ao pedido e fornecemos essa quantia. E esta é a apresentação que fizemos à DCG”.






































































































































