LUTO: Morre Otacílio Gonçalves, o "Chapinha", técnico reverenciado no Sul
Otacílio Gonçalves é referência no futebol sulista, com grandes passagens por Paraná, Athletico, Internacional e Grêmio
Em 1993, comandou o Palmeiras, no início da era Parmalat.
Porto Alegre, RS, 18 (AFI) – O futebol brasileiro está de luto. Faleceu nesta terça-feira, aos 85 anos, Otacílio Gonçalves, o “Chapinha”, um dos técnicos mais respeitados do país. O gaúcho de Santa Maria morava na capital gaúcha e teve sua morte confirmada, mas sem detalhes sobre a causa ou o velório.
Otacílio não atuou como jogador profissional, mas iniciou sua trajetória no Internacional na década de 1970, começando como auxiliar técnico. Ele fez parte da comissão que conquistou os Brasileiros de 1975, 1976 e o histórico título invicto de 1979, ao lado de Rubens Minelli e Ênio Andrade.
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CARREIRA VITORIOSA NO INTERNACIONAL E CLUBES DO SUL
Em 1984, assumiu o comando do Inter e, na sequência, passou por equipes tradicionais do Sul, incluindo Atlético-PR, Coritiba, Grêmio e Pinheiros-PR. Em 1991, chegou ao Sudeste para dirigir a Portuguesa.
Também em 1991, integrou a comissão da seleção brasileira na Copa América, no Chile, quando o Brasil foi vice-campeão sob o comando de Paulo Roberto Falcão, seu ex-comandado no Colorado.

PASSAGENS POR CLUBES DO BRASIL E TÍTULOS EXPRESSIVOS
Otacílio voltou ao Paraná para treinar o Paraná Clube e, em 1993, comandou o Palmeiras, no início da era Parmalat. Sua carreira inclui passagens por Atlético-MG, Yokohama Flugels, Gama-DF, Santa Cruz-PE e outras equipes. Encerrou a trajetória em 2002, novamente pelo Paraná.
Entre os títulos, destaca-se o tricampeonato brasileiro com o Inter (como auxiliar), além de conquistas do Gaúcho, Torneio Heleno Nunes, Copa Kirin, estadual pelo Grêmio, quatro estaduais paranaenses e o título da Série B pelo Paraná.
Longe das quatro linhas, trabalhou como comentarista esportivo e sempre valorizou a família. Era casado com Maria do Carmo, pai de três filhos e avô dedicado, que viajava à Austrália para visitar os netos sempre que podia.
De volta a Porto Alegre, reunia-se com amigos no Clube do Comércio para aproveitar torneios de sinuca e canastra, suas grandes paixões fora do futebol.






































































































































