Luto! Morre massagista Miguel de Oliveira, ex-Palmeiras, Ponte Preta e Santo André

A despedida acontece nesta segunda-feira (15), com velório marcado para as 9h, no Cemitério de Vila Pires

Mesmo após deixar o futebol profissional, continuou atendendo convites para colaborar com equipes de várzea em partidas decisivas, mantendo-se próximo dos gramados

Miguel
Foto: Arquivo Pessoal

Santo André, SP , 14 (AFI) – O futebol perdeu neste domingo (14) um de seus personagens mais carismáticos fora das quatro linhas. Morreu, aos 79 anos, Miguel de Oliveira, massagista conhecido por sua longa trajetória em clubes tradicionais do país e por sua forte ligação com a cidade de Santo André.

A despedida acontece nesta segunda-feira (15), com velório marcado para as 9h, no Cemitério de Vila Pires.

HISTÓRIA

A história de Miguel no esporte começou ainda na década de 1960, quando passou a atuar no Santo André. A competência e o reconhecimento profissional o levaram, posteriormente, a integrar clubes como Goiás, Santos e Ponte Preta, até alcançar um dos períodos mais marcantes de sua carreira no Palmeiras.

No clube alviverde, Miguel permaneceu por aproximadamente duas décadas e viveu momentos históricos, incluindo a campanha do título da Libertadores de 1999, sob o comando de Luiz Felipe Scolari. Sua presença era valorizada no cotidiano do elenco. “Felipão fazia questão de que o massagista participasse da preleção para, depois, orientar os atletas em campo, se fosse necessário.”

SELEÇÃO BRASILEIRA OLÍMPICA

Durante a conquista continental, trabalhou de forma próxima aos goleiros Marcos e Sérgio, sendo parte ativa da comissão técnica campeã. Também integrou a equipe da Seleção Brasileira Olímpica que conquistou a medalha de prata nos Jogos de Los Angeles, em 1984, dirigida por Jair Picerni.

MUNDO DAS LUTAS

Antes de se tornar referência como massagista no futebol, Miguel teve uma trajetória ligada às lutas. Foi praticante de luta livre e participou do telecatch, modalidade exibida em rede nacional e marcada por confrontos encenados. Ao relembrar essa fase, costumava dizer com bom humor: “Eu gostava. Batia, mas apanhava também”.

ATENDIMENTO

Mesmo após deixar o futebol profissional, continuou atendendo convites para colaborar com equipes de várzea em partidas decisivas, mantendo-se próximo dos gramados. Miguel vivia no Centro de Santo André, cidade que acompanhou toda a sua caminhada esportiva.