Portuguesa depende do Santos para ir à Copa do Brasil 2026

Eliminação do Novorizontino na Série B deixa a Portuguesa com apenas um caminho para disputar a Copa do Brasil de 2026: a permanência do Santos na elite.

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Portuguesa vê futuro em competições nacionais depender do Santos (Reprodução/LUSA)

São Paulo, SP, 19 (AFI) – A eliminação do Novorizontino na reta final da Série B mudou totalmente o cenário da Portuguesa para 2026. Com a derrota por 1 a 0 para o Goiás, no último domingo (16), o Tigre perdeu qualquer chance matemática de acesso — e arrastou junto a última alternativa da Lusa para garantir vaga na próxima Copa do Brasil.

ÚNICO CAMINHO RESTANTE

Antes da rodada, a Portuguesa trabalhava com duas possibilidades: o acesso do Novorizontino ou a permanência do Santos na Série A.

Com a queda do Tigre, o clube do Canindé agora depende inteiramente do desempenho do Peixe, que ocupa a 16ª colocação e segue em dura disputa para escapar do Z-4.

A vaga é atrelada ao ranking estadual e ao desempenho das equipes paulistas nas competições nacionais. Sem o acesso do Novorizontino, resta apenas o Santos como peça-chave na equação.

TORCIDA DECLARADA

Durante o lançamento do Paulistão 2026, o CEO da SAF da Portuguesa, Alex Bourgeois, já havia admitido que a diretoria acompanhava com atenção o desempenho tanto do Santos quanto do próprio Novorizontino.

“A gente está na torcida não só pelo Santos, mas também pelo Novorizontino, pelos dois, porque não só eles garantem para a gente a Copa do Brasil, mas porque eles são dois clubes paulistas pelos quais a gente torce”, afirmou o dirigente.

Agora, com apenas um cenário possível para garantir vaga nacional, a Lusa vive semanas de apreensão.

FUTURO NAS MÃOS DO PEIXE

A permanência na Série A garantiria ao Santos uma posição no ranking que mantém a Portuguesa dentro dos critérios de classificação para a Copa do Brasil de 2026.

Caso o Peixe seja rebaixado, a Lusa ficará fora da competição, repetindo a ausência deste ano.

Enquanto isso, o Santos encara uma reta final decisiva, com confrontos diretos e um ambiente de extrema pressão — jogos que, indiretamente, carregam também o destino da Portuguesa.