Logística do Tombense impede avaliação criteriosa de Bruno Pivetti

Uma parcela considerável de bugrinos viu com desconfiança a curtíssima passagem de Pivetti pela Chapecoense, antes de chegar ao Brinco de Ouro.

A chegada de Bruno Pivetti, como novo treinador do Guarani, repercutiu com bastante desconfiança entre adeptos do clube.

Brasileiro Série B
Pivetti sob desconfiança geral. Foto: Thomaz Marostegan - GFC

Campinas, SP, 27 (AFI) – A chegada de Bruno Pivetti, como novo treinador do Guarani, repercutiu com bastante desconfiança entre adeptos do clube.

Sim, mas trazer quem?

Thiago Carpini renovou com o Água Santa. Márcio Zanardi vai continuar no São Bernardo. Daniel Paulista esteve no clube até o ano passado, enquanto Felipe Conceição ficou marcado ao trocar o Guarani pelo Cruzeiro.

Logo, raras seriam as opções que não fossem de apostas para assumir o comando técnico do elenco bugrino.

Uma parcela considerável de bugrinos viu com desconfiança a curtíssima passagem de Pivetti pela Chapecoense, de pouco mais de dois meses nesta temporada, perdendo espaço no clube após precoce eliminação na Copa do Brasil, com derrota para o Marcílio Dias por 1 a 0, em Itajaí (SC).

LOGÍSTICA DO TOMBENSE

Estrategicamente é difícil uma avaliação criteriosa sobre a conduta de Pivetti na passagem pelo Tombense, na edição da Série B do Brasileiro da temporada passada, ocasião em que o clube terminou a competição na 15ª colocação, com 45 pontos.

É preciso considerar a complicada logística do Tombense em seu deslocamento para jogos.

Ao mandá-los em Muriaé (MG), que dista cerca de 60 quilômetros de Tombos, já não estimula o suficiente os seus torcedores para acompanhamento.

Pior ainda a programação de viagens para cumprimento de agendas.

Na maioria das vezes, o deslocamento de Muriaé é feito inicialmente ao Rio de Janeiro, em distância aproximada de 297 quilômetros, e daí acrescente o complemento de percurso a outros Estados.

Logo, essa logística resulta em desgaste, com interferência direta no rendimento do atleta.

Isso explica a sequência de resultados aceitáveis do Tombense enquanto mandante, quando, salvo engano, foi derrotado em apenas uma ocasião, contra o CRB por 2 a 1, na 34ª rodada.

KEKÉ

Como o Tombense sofreu apenas oito gols dos 19 jogos como mandante, isso mostra consistência de organização defensiva, com perspectiva que se repita na passagem do treinador Bruno Pivetti pelo Guarani.

Se é que homens da mídia de Campinas têm lembrança viva da questionável condição técnica do atacante de beirada Keké, que jogou a temporada passada pelo Tombense, que tal a inevitável pergunta ao novo treinador bugrino sobre as razões para a insistência da escalação dele em quase todos os jogos?

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