Linense repete Comercial, Marília, Mogi, Capivariano e Audax com quedas consecutivas

Elefante da Noroeste disputou o Paulistão de 2018; entretanto, terá que participar do Paulista A3 de 2020

Elefante da Noroeste disputou o Paulistão de 2018; entretanto, terá que participar do Paulista A3 de 2020

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Campinas, SP, 02 (AFI) – O Campeonato Paulista é considerado o Estadual mais forte do País. Essa afirmação pode ser baseada não apenas com o nível de disputa da Série A1, mas também com as dificuldades encontradas nas divisões de acesso. Prova disso é que, pelo quinto ano consecutivo, um time saiu direto do Paulistão para o Paulista A3.

A temporada passada havia sido totalmente frustrante para o Linense. Depois de oito anos na Elite, sendo que havia alcançado as quartas de final do Paulistão de 2017, o Linense acabou caindo para o Paulista A2 e ficou bem próximo do acesso no Brasileiro Série D. Assim, o representante de Lins entrou como um dos favoritos a subir.

O início foi promissor: G8 durante as dez rodadas iniciais. No entanto, a reta final foi péssima, com seis derrotas consecutivas. Por isso, o Elefante da Noroeste encerrou a primeira fase na 16ª – e última – colocação, com apenas 13 pontos após 15 partidas. O São Bernardo, com 15, foi o primeiro time fora da zona de rebaixamento.

COMERCIAL
O Leão do Norte foi responsável por começar essa onda de rebaixamentos do Paulistão para o Paulista A3 em sequência. Em 2014, o clube de Ribeirão Preto somou apenas 12 pontos em 15 partidas na Elite, ficando na vice-lanterna do Grupo A e com a 17ª campanha geral. O Bafo também terminaria o Paulista A2 de 2015 na 17ª posição: após 19 jogos, somou 20 pontos, um a menos do que o Monte Azul, primeiro fora do Z4. A situação seguiu ruim, e a equipe alvinegra caiu no Paulista A3 de 2017. Os últimos dois anos, porém, parecem de retomada: vice da Segundona Paulista de 2018 e vaga nas quartas de final do Paulista A3 de 2019, fato que faz com que a torcida ainda sonhe com acesso.

Linense foi rebaixado no Paulista A2 de 2019 - Foto: Bruno Castilho / ECT
Linense foi rebaixado no Paulista A2 de 2019 – Foto: Bruno Castilho / ECT

MARÍLIA
A década de 2010 foi uma gangorra para o Tigrão. Em 2011, o clube maqueano caiu no Brasileiro Série C e no Paulista Série A2. Em 2012, não conquistou acessos, o que fez com que disputasse apenas o Paulista A3 na temporada seguinte. E parecia que o time alviceleste tinha reencontrado um rumo: subiu no Paulista A3 de 2013 e no Paulista A2 de 2014. Entretanto, a má fase voltou: lanterna com apenas dois pontos em 15 partidas do Paulistão de 2015 e vice-lanterna do Paulista A2 de 2016, com 15 pontos. Em 2019, a equipe mariliense é um dos participantes da Segundona Paulista, equivalente à quarta – e última.

MOGI MIRIM
O Sapão da Mogiana entrou em rápida decadência. Em 2015, o Mogi disputou o Paulistão, mas acabou rebaixado no Brasileiro da Série B. No ano seguinte, rebaixamento para o Paulista A2 e permanência no Brasileiro da Série C. A temporada seguinte foi ainda pior: quedas no Paulista A3 e na Terceirona Nacional. O que era ruim…ficou péssimo. Em 2018, o clube mogimiriano caiu para a Segundona Paulista e foi eliminado no Brasileiro da Série D ainda na primeira fase e, em 2019, não irá disputar nenhuma competição profissional oficial.

CAPIVARIANO
Assim como o Marília, os anos 2010 tem sido de altos e baixos para o representante de Capivari. Conquistou o acesso na Segundona Paulista de 2011 e no Paulista A3 de 2012. Em 2014, o Leão da Sorocabana chegou ao maior título de sua história: o Paulista A2, subindo para o Paulistão. Ficou apenas dois anos na Elite e desceu direto para a A3. Vale destacar que os rebaixamentos vierem em anos nos quais seis times foram rebaixados naquela competição. Em 2018, quase retornou para a A2. Na atual temporada, acabou a primeira fase na segunda colocação, surgindo como um dos favoritos a subir no Paulista A3.

OSASCO AUDAX
Em 2016, o GOA encantou o Brasil: com um time envolvente e ofensivo, foi vice-campeão do Paulistão. O desempenho não se repetiu na temporada seguinte: nove pontos em 12 rodadas e lanterna geral. No Paulista A2 de 2018, os resultados continuaram terríveis: vice-lanterna ao somar 11 pontos em 15 partidas. Na atual temporada, uma bela melhora: oitava colocação na primeira fase e classificação para as quartas de final do Paulista A3.