Liga dos Campeões: Guardiola vê dificuldade, mas crê em vitória sobre o Bayern

O treinador criticou o fato dos espanhois já estarem comemorando a vaga para a final

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Campinas, SP, 28 (AFI) – Real Madrid e Bayern de Munique têm, hoje, duas das melhores equipes do mundo. Por isso é esperado muito equilíbrio no confronto desta terça-feira, na Alemanha, que vai definir o primeiro classificado para a final da Liga dos Campeões. Para o técnico Pep Guardiola, o segredo para vencer um duelo tão equilibrado é jogar com o coração.

“Contra o Werder Bremen, no primeiro tempo nós jogamos sem paixão, sem amor, como funcionários. Na segunda parte pusemos coração, que é o que precisamos para ganhar. O (time) que colocar mais paixão passará para a final”, opinou Guardiola, nesta terça-feira, em entrevista coletiva.

0002048182518 imgBayern de Munique perdeu para o Real Madrid no primeiro jogo

O treinador fez referência ao jogo de sábado, pelo Campeonato Alemão. Em casa, o Bayern, campeão já há mais de um mês, saiu perdendo de 2 a 1 antes do intervalo. Depois, virou para 5 a 2 no último jogo antes de enfrentar o Real.

Se quiser avançar à final da Liga dos Campeões, o Bayern terá que buscar outra virada, desta vez numa partida de 180 minutos. Na ida, em Madri, o Real ganhou por 1 a 0. Guardiola, sempre respeitoso com o adversário, criticou, ironicamente, a forma com que os espanhóis reagiram ao resultado.

“Nós não estamos na final da Liga, vamos perdendo de 1 a 0. Li essa semana em Madri que já estão na final. Não só já estão na final da Liga dos Campeões como já a ganharam, porque foi isso que li e escutei em Madri. Nós não estamos com essa atitude. Marcar dois ou três gols no Real não é uma tarefa fácil, mas tentaremos com todas as nossas forças”, prometeu Guardiola.

O treinador, duas vezes campeão com o Barcelona, sabe que, para chegar à terceira final da carreira de técnico, depende de uma grande atuação de Frank Ribéry. “É um jogador muito importante para a equipe e para seus companheiros. Fico muito feliz quando joga bem. Contra o Werder, fez um grande segundo tempo, com raiva, com força. É importante que seja agressivo, porque nos ajuda muito quando joga assim. Ele enfrenta cada partida com a mesma paizão. Precisamos de sua melhor versão para eliminar o Real.”