Ribeirão Preto, SP, 29 (AFI) – Quem vê o Botafogo hoje forte, classificado à Série D do Campeonato Brasileiro e na briga pela semifinal do Campeonato Paulista, não imagina que o clube só se tornou realidade após a união de três rivais em Ribeirão Preto.

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Na terra do chopp, assim como em muitas outras cidades do interior de São Paulo, era comum cada bairro ser representado por um ou mais times. Na Vila Tibério, três equipes dividiam a preferência dos torcedores locais: União Paulistano, Tiberense e Ideal Futebol Clube.

Mas nenhum destes clubes conseguia fazer frente aos rivais dos outros bairros. Então surgiu a ideia de juntar as três forças. Depois de consumada a união entre os três times, faltava escolher o nome do novo clube.

Diz a lenda que depois de muita discussão e confusão, sem que se chegasse a nenhuma conclusão, um dos diretores declarou que botaria fogo em todos os documentos e que a fusão das equipes seria desfeita.

A ameaça incendiária do dirigente acabou ajudando na escolha do nome. Nas primeiras décadas do século, o Botafogo do Rio de Janeiro era um dos clubes mais famosos do Brasil e todos concordaram em homenagear o time carioca na hora de batizar a nova associação.

Fez-se o Botafogo, que hoje ocupa o sétimo lugar do Campeonato Paulista, com 28 pontos, após bater e rebaixar o Sertãozinho, por 3 a 1.

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