São Paulo, SP, 23 (AFI) – Kaká está a cada dia mais distante de jogar no São Paulo. Nesta quinta-feira o jogador estará no San Siro para assistir Milan e Áustria Viena pela 5ª rodada da Liga Europa. A ideia é assumir um cargo de dirigente no time de Milão, assim como aconteceu com Leonardo recentemente. No Brasil o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, ainda não sabe se terá dinheiro em caixa para bancar o meia.

Esse é o principal impasse entre Kaká e São Paulo: o salário. O clube do Morumbi está com dinheiro em caixa para investir em Jucilei e Hernanes, principais destaques do elenco na temporada, e teme não ter condições financeiras de acertar um contrato a altura do que o ex-melhor jogador do mundo merece. Outra coisa que pesa contra o meia é a idade.

Com 35 anos, Kaká vinha disputando uma média de 26 jogos por temporada no Orlando City, clube que disputa a Major League Soccer (MLS) nos Estados Unidos. No Brasil, mesmo com uma temporada irregular como foi em 2017, o São Paulo já tem 62 partidas. A parte física sempre pesa num momento como esse, em que o jogador tem que tomar a decisão se tenta mais uma temporada para encerrar a carreira ou já pendura as chuteiras.

No Milan, a oportunidade de voltar a trabalhar com o time onde foi multicampeão é vista com bons olhos pelo jogador. O Real Madrid também já sinalizou que abre as portas para o jogador. Há alguns meses o São Paulo prometeu sentar e conversar com Kaká no início de dezembro para definir se vale a pena o meia assinar o contrato por mais um ano.