Juventude amarga pior defesa do Brasileirão e tenta fugir do Z-4
Defesa do Juventude é a mais vazada das três divisões e time segue no Z-4 após novo revés.
Com 45 gols sofridos, Juventude lidera ranking negativo das três divisões e preocupa no Brasileirão 2025.
Caxias do Sul, RS, 23 (AFI) – A defesa do Juventude voltou a ser o calcanhar de aquiles da equipe após a derrota por 2 a 0 para o Mirassol, em duelo válido pela 24ª rodada do Brasileirão Série A. O Alviverde chegou a 45 gols sofridos em 23 jogos e mantém o status de pior defesa entre todas as três divisões do futebol nacional em 2025.
O número é superior ao registrado em 2022, quando o clube foi rebaixado após sofrer 41 gols até a mesma rodada. Além disso, o time jamais havia tido uma defesa tão vazada na era dos pontos corridos. Em média, o Juventude é batido quase duas vezes por partida (1,95 por jogo).
PIOR DEFESA DO BRASILEIRÃO
Até aqui, o Juventude só passou ileso em quatro oportunidades: vitórias sobre Vitória (2 a 0), Sport (2 a 0), Vasco (2 a 0) e Ceará (1 a 0). Faltando 15 rodadas para o término do campeonato – já que há um jogo em atraso –, o time já atingiu 65% dos gols sofridos em relação à campanha do rebaixamento de 2022, quando terminou a competição com 69 gols sofridos. Em comparação a 2024, a situação é ainda mais preocupante: o clube já alcançou 76% do total de gols sofridos daquela temporada, quando encerrou em 15º lugar com 59 gols contra.
O Alviverde lidera o ranking negativo das três divisões nacionais. Na Série B, Botafogo-SP e Amazonas somam 39 gols sofridos em 27 partidas, enquanto o ABC foi o mais vazado da Série C, com 25 em 19 jogos da fase classificatória.
JUVENTUDE ACUMULA DESFALQUES
Os problemas defensivos refletem a longa lista de desfalques. Cinco zagueiros estão no departamento médico: Cipriano (pé), Abner (coxa), Wilker Ángel (coxa), Natã (coxa) e Rodrigo Sam (coxa) — esse último já retomou os treinos. Restam como opções o jovem Bernardo, ainda sem estreia profissional, e Marcos Paulo, lateral improvisado.
Diante disso, o técnico Thiago Carpini precisou improvisar na última rodada, escalando o volante Caíque ao lado de Luan Freitas na zaga. Após a partida em Mirassol, Carpini avaliou: “Ainda não conseguimos encontrar essa linha defensiva ideal. Temos cinco zagueiros no departamento médico, e isso atrapalha esse ajuste. A gente está sendo uma equipe ainda facilmente batida em alguns momentos dos duelos e sofrendo muitos gols”.






































































































































