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ARIOVALDO IZAC
Júnior Rocha estreia no Caxias contra seu ex-clube, o Guarani
Sem técnico após a demissão de Maurício Souza, o Guarani vai ao sul para enfrentar o Caxias, que vai estrear Júnior Rocha
Júnior Rocha, de São Lourenço, 44 anos de idade, chegou para comandar o Guarani no Paulistão do ano passado, mas ficou apenas 38 dias e foi demitido.
Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 25 (AFI) – Dois temas para abordagens: você sabia que o ex-treinador do Guarani, Júnior Rocha, assumiu o comando da Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul na quinta-feira, e paradoxalmente vai estrear justamente contra o seu ex-clube, na noite da próxima segunda-feira?
Como este sábado será marcado pela comemoração do Dia do Goleiro, antes mesmo que o diretor do Futebol Interior, Élcio Paiola, sugerisse a pauta, cabe neste espaço uma ‘pincelada’ sobre o assunto.
JÚNIOR ROCHA
Esse gaúcho Júnior Rocha, natural de São Lourenço, 44 anos de idade, chegou para comandar o Guarani no Paulistão do ano passado, mas ficou apenas 38 dias e foi demitido.
Seguiu trajetória na Ferroviária de Araraquara, onde participou da campanha do clube na Série C do Brasileiro que garantiu acesso à Série B.
Como não atingiu o objetivo de acesso da agremiação ao Paulistão, no Campeonato Paulista da Série A2 desta temporada, foi demitido, voltando à atividade agora, no Caxias.
UM JOGO ESPECIAL ?
Seria um jogo especial para ele, que ficou surpreso com aquela demissão no Guarani?
Para a mídia de Caxias do Sul, ao ser apresentado como sucessor de Luizinho Vieira na quinta-feira, disse que aceitou o desafio porque acredita na força do elenco para atingir o objetivo de acesso.
Será?
Qual será o comportamento do Guarani que também trocou o comando técnico, com Marcelo Cordeiro no lugar de Maurício Souza?
DIA DO GOLEIRO
Neste 26 de abril, Dia do Goleiro, três citações para registro.
Primeiro sobre o saudoso goleiro e posteriormente preparador deles Dimas Monteiro, que marcou história no Guarani.
Um dos raros que tinha ‘autoridade’ para repreender o seu comandado Waldir Peres, igualmente falecido.
Em 1985, quando juntos trabalharam no Guarani, Dimas repetiu aquilo que dizia a quaisquer dos comandados:
‘Goleiro tem que estar fisicamente bem preparado para correr em direção da bola. Saltar basicamente quando o adversário ficar cara a cara”.
três Copas do Mundo:
1978, 1982 e 1986. Foto: Reprodução
CARLOS GANSO
Só quem foi colega de ensino colegial do então goleiro Carlos Ganso – como foi o meu caso – pôde testemunhar que ele, já profissionalizado na Ponte Preta, recebeu nota zero pela ausência na prova da disciplina de Educação Moral e Cívica, do professor Benedito Mezzacapa.
Por que faltou?
Porque estava jogando e os alunos tiveram que pressionar Mezzacapa, visando rever a decisão e marcar nova data para realização da prova.
À época, bastante tímido, Carlos Ganso ficou vermelho e sem palavras.
SÉRGIO SALVUCCI
O site oficial da Ponte Preta noticiou que o último 24 de abril marcaria o centenário do radialista Sérgio José Salvucci, que morreu em 1997.
De fato Salvucci parava Campinas através de seu programa Radar dos Esportes, na Rádio Brasil local.
E por que Salvucci no assunto de goleiros?
Porque mesmo veterano atuava como goleiro nos rachões na ACEC (Associação dos Cronistas Esportivos de Campinas).
E o redator do texto no site da Ponte Preta, por rixa ou desconhecimento, elencou nomes de radialistas revelados por Salvucci e ignorou-me.
Não tem problema. Vida que segue.
