Judô: Mulheres lamentam vice-campeonato no Pan

Na competição, o Brasil venceu Guatemala e Equador por 5 a 0 e, em seguida, fez 4 a 1 no México

Campinas, SP, 28 (AFI) – Depois de conquistar seis medalhas no Mundial de Judô do ano passado, entre elas a prata por equipes e o ouro com Rafaela Silva, o Brasil se firmou como potência do judô feminino. Mas, no Campeonato Pan-Americano, encerrado neste domingo em Guayaquil, a equipe contou praticamente com força máxima (só Mayra Aguiar está machucada) e, mesmo com nove atletas, ganhou apenas uma medalha de ouro. Por equipes, perdeu para Cuba e foi prata.

“Acho que erramos na primeira luta (derrota de Erika Miranda para Yanet Bermoy). Eu contava com esse ponto porque é importante começar na frente. Mas o objetivo é a Olimpíada e errar aqui é parte do aprendizado para só acertamos num futuro próximo”, disse a técnica Rosicleia Campos.

Na competição, o Brasil venceu Guatemala e Equador por 5 a 0 e, em seguida, fez 4 a 1 no México. Na decisão, perdeu com Erika (até 52kg), venceu com Ketleyn Quadros (até 57kg), voltou a ser derrotado com Rafaela Silva (até 63kg) e empatou com Maria Portela (até 70kg).

Na luta decisiva, Rochele Nunes, reserva da seleção, foi escalada para lutar contra Ydalis Ortiz, campeã mundial. Se Maria Suelen Altheman tem uma extensa coleção de derrotas para a rival, a gaúcha a venceu no Pan e na Universíade do ano passado. Na decisão desse ano, porém, a cubana levou a melhor, porque Rochele recebeu quatro punições e foi desclassificada.

SHOW
No masculino, o Brasil foi quase perfeito. Depois de fazer sete finais e ganhar seis medalhas de ouro na chave individual, por equipes os brasileiros eliminaram República Dominicana e Equador antes de vencer Cuba na decisão por 4 a 1.

“Cuba evoluiu muito no judô masculino, com uma renovação muito boa. Penso que a união da equipe o que fez a diferença. Estamos trabalhando com um grupo muito coeso, onde um torce pelo outro, com o objetivo de chegarmos mais fortes em 2016”, comentou o técnico Luiz Shinohara.