EXCLUSIVO! Joseense acusa Eagle, de John Textor, de simulação e sonegação fiscal
A diretoria do Joseense afirma que, apesar da transferência, não houve qualquer pagamento pela liberação do atleta
clube do interior paulista acusa a SAF Botafogo e a holding internacional comandada por Textor de simulação de transação e sonegação fiscal no repasse do volante Del Piage
São José dos Campos, SP , 07 (AFI) – Em meio à turbulência envolvendo John Textor e o controle da Eagle Football, o Clube Atlético Joseense fez uma grave denúncia nesta quinta-feira (7). O clube do interior paulista acusa a SAF Botafogo e a holding internacional comandada por Textor de simulação de transação e sonegação fiscal no repasse do volante Del Piage para o futebol europeu.
O presidente Manoel Monteiro Ferreira, o “Café”, entrou em contato com o repórter Pedro Lino e explicou, em detalhes, a ida do atleta para o clube carioca.
Hoje com 25 anos, Del Piage teve passagem pela base do Palmeiras antes de se transferir para o Joseense, onde estreou como profissional em 2019. Pelo Botafogo, foram 37 partidas com dois gols marcados em quatro temporadas com a camisa alvinegra.
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NA BÉLGICA
Na temporada de 2023, chegou ao RWD Molenbeek. Na Bélgica, entrou em campo 32 vezes e anotou um gol. Agora, com o Avaí, tem contrato até o dia 30 de novembro e opção de renovação.

TRANSAÇÃO “SEM VALOR” LEVANTA SUSPEITAS
A polêmica gira exatamente em torno do repasse de Del Piage ao clube Belga que também pertencente à Eagle Football. O volante com passagem pelo Joseense tinha uma multa rescisória estimada em R$ 50 milhões de euros, deixou o clube faltando cerca de seis meses para o término do vínculo, e, surpreendentemente, sem qualquer valor envolvido na negociação
O Atlético Joseense, clube de São José dos Campos, esclareceu os detalhes sobre a saída do meio-campista Romildo Del Piage para o futebol carioca. Segundo a diretoria, a negociação não envolveu valor financeiro e o jogador foi transferido com os direitos federativos divididos entre as partes.
De acordo com informações oficiais do clube, os direitos econômicos do atleta estão atualmente distribuídos da seguinte forma:
- 50% pertencem ao Botafogo-RJ
- 40% ao Atlético Joseense
- 10% ao próprio jogador, Romildo Del Piage
A diretoria do Joseense afirma que, apesar da transferência, não houve qualquer pagamento pela liberação do atleta, que saiu com os direitos federativos compartilhados entre os clubes envolvidos.
A operação, segundo o clube paulista, foi feita com base em um acordo entre as partes e pensando no desenvolvimento futuro do jogador, além de possíveis compensações em uma venda futura.

TEXTOR, EAGLE E O BOTAFOGO EM GUERRA
A acusação do Joseense surge em um momento delicado para a Eagle Football. A holding criada por John Textor passa por uma ruptura interna, e o executivo norte-americano tem sido gradativamente afastado do controle dos clubes da rede — como Lyon, Botafogo e Molenbeek.
No caso do Lyon, na França, Textor foi retirado da presidência após a permanência do clube na elite, mesmo em crise financeira. Investidores como Ares, Michele Kang e Iconic Sports, que ajudaram na aquisição da equipe, exigiram o afastamento do empresário e hoje detêm 40% das ações da Eagle.
No Brasil, a SAF Botafogo também vive clima de instabilidade, enfrentando ações judiciais, atrasos em compromissos e uma potencial revenda em meio à temporada. A venda “gratuita” de atletas entre clubes da Eagle reforça suspeitas de que há articulações internas para manter jogadores circulando entre mercados europeus, sem prestação de contas a terceiros ou ao fisco.






































































































































