João Leal Neto encerrou carreira de atleta na Ponte Preta

João Leal Neto encerrou carreira de atleta na Ponte Preta

João Leal Neto encerrou carreira de atleta na Ponte Preta

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Em setembro próximo João Leal Neto vai completar 81 anos de idade, e entre as muitas histórias para contar na passagem pelo futebol, duas são reservadas ao futebol campineiro.

Em 1959, quando contratado pelo Guarani, atuava na meia de armação, e ficou em Campinas até o final daquela temporada. Eis o time da época: Nicanor; Carlão e Bidon; Valter, Eraldo e Benê II; Dorival, Paulo Leão, Rodrigo, Leal e Fifi (Goiano).

Sete anos depois ele voltou a Campinas para cumprir o último estágio na carreira de atleta, aos 29 anos de idade, na arquirrival Ponte Preta, e na função de volante.

A adaptação à posição ocorreu durante o biênio 1963-64, na passagem pelo São Paulo, num time que tinha Suli; Deleu, Belini, Jurandir e Serafim; Leal e Bazaninho; Faustino, Marco Antonio, Prado e Canhoteiro.

PONTE PRETA

Na Ponte, jogou apenas no primeiro semestre de 1966. Estreou num amistoso contra o Juventus, com vitória por 4 a 1, nesta equipe: Waldemar; Carbone e Egídio; Leal (Ivan), Ademir e Geraldo Scotto; Walter Saci, Roberto, Capeloza, Bebeto de Oliveira e Américo (Rodrigues).

O improvisado na lateral-direita era o treinador aposentado José Luiz Carbone, então volante emprestado pelo São Paulo, a exemplo do ponteiro-direito Valter Saci. Bebeto é o ex-preparador físico.

Naquele 1966, o regime militar fechou o Congresso Nacional durante um mês e 103 deputados federais – Arena e MDB – foram cassados pelo AI-5. Foi criado o cargo biônico de governadores e prefeitos das principais capitais do país.

Leal manteve ligação estreita com dirigentes pontepretanos, e isso possibilitou que Ralpho Fonseca Ribeiro, presidente em 1968, o convidasse para ser o treinador da equipe enquanto Otacílio Pires de Camargo, o Cilinho, cumpria contrato no XV de Piracicaba.

Nos três meses de trabalho, Leal dirigiu esse time de medalhões: Machado; Nelson, Beluomini, Beto e Santos; Chiquinho e Roberto Pinto; Carlinhos, Warner (Dicá), Paulo Leão e Adilson Preguinho.

SANTOS

Natural de Santos, ele começou a carreira na própria cidade, com poucas chances na equipe principal, embora tivesse passagem pela seleção brasileira juvenil, vice-campeã sul-americana em Caracas.

O futebol de Leal decolou no América de Rio Preto em 1957, pela característica de combatividade, praticamente um segundo volante. Lá atuou ao lado dos laterais Bertolino e Ambrósio.

O último estágio no futebol foi como auxiliar do saudoso treinador Carlos Alberto Silva, na Seleção Brasileira, em 1987.