Campina Grande, PB, 17 (AFI) – Em um dos anos mais emblemáticos da sua história, o Treze Futebol Clube atravessa uma crise profunda dentro e fora de campo. Mesmo celebrando seu centenário em 2025, o Galo vive um dos momentos mais delicados da década: sem sucesso no Campeonato Paraibano, afundado na Série D, com risco real de ficar sem calendário nacional em 2026 e mergulhado em problemas de gestão.

Após a vitória contra o Sousa no último sábado, o goleiro Igor Rayan foi sincero ao comentar a situação. Em sua terceira passagem pelo clube, o camisa 1 desabafou ao Futebol da Paraíba e expôs o cenário de desorganização nos bastidores.

DESABAFO E CRÍTICAS AOS BASTIDORES

“Estamos em uma situação difícil na tabela e mais ainda na questão de bastidor. Sabemos a desorganização que tem por fora e o extracampo influencia muito. Não estou tirando a responsabilidade dos jogadores, mas eu acho que todo mundo teria que dar a cara a tapa. Todo mundo tem que assumir as responsabilidades, não só dentro de campo, mas fora também”, disse Igor Rayan.

A fala do goleiro escancara o ambiente instável vivido pelo clube: cinco treinadores na temporada, debandada de jogadores, desempenho irregular e um clima político pesado. A diretoria, inclusive, chegou a anunciar a renúncia, mas voltou atrás dias depois, agravando ainda mais a desconfiança da torcida.

PRÓXIMO JOGO: CHANCE DE SOBREVIVÊNCIA

Na 13ª rodada da Série D, o Treze volta a campo no domingo (20), às 16h, no Estádio Amigão, contra o América-RN. A equipe precisa vencer e torcer por uma combinação de resultados para manter vivo o sonho de avançar à segunda fase.

Mesmo diante de tantas dificuldades, o elenco tenta encontrar forças para reagir e evitar que o clube complete 100 anos com um dos seus piores desempenhos esportivos.