Holan promete Santos mais competitivo com treinamentos e a retorno dos lesionados

Próximo da fase de grupos da Libertadores, treinador enxerga momento atual para as adaptações

Próximo da fase de grupos da Libertadores, treinador enxerga momento atual para as adaptações

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Campinas, SP, 17 – Classificado à terceira fase preliminar da Copa Libertadores, a última antes da fase de grupos, o Santos seguirá neste mês em sua sequência de jogos nos meios e nos finais de semana.

À espera de jogadores importantes como Marinho e Kaio Jorge, ambos ausentes por problemas físicos, o técnico argentino Ariel Holan acredita que assim que puder contar com todo o elenco, incluindo o uruguaio Carlos Sánchez, Madson e Raniel, e tiver tempo para realizar treinamentos, fará do Santos uma equipe bem competitiva.

Foto: Ivan Storti/Santos

Foto: Ivan Storti/Santos

Com a maratona de jogos provocada pela participação nas fases preliminares da Libertadores, o treinador santista lamentou o fato de desde a sua chegada, há pouco mais de 15 dias, ter jogado mais do que trabalhado o time no CT Rei Pelé, em Santos.

“Temos uma equipe jovem, com muitos juvenis e faltando alguns dos mais experientes. Quando tudo isso passar, teremos um time muito competitivo. Precisaremos de algumas semanas, pois trabalhamos há pouco tempo. Jogamos mais do que treinamos”, comentou o argentino.

Antes de contar com os retornos de Marinho e Kaio Jorge, Holan já sabe que tem uma deficiência para corrigir na equipe. Dos seis compromissos do Santos na atual temporada, em quatro o sistema defensivo foi superado por meio de jogadas aéreas.

E isso já incomoda o treinador. “Está sendo difícil (corrigir essa deficiência). É um assunto pendente. Os adversários estão se aproveitando e fazendo os gols na gente por essa via”, afirmou.

Sobre o empate por 1 a 1 com o Deportivo Lara, na Venezuela, na terça-feira, Holan comemorou a classificação do Santos e revelou um imprevisto que acometeu o elenco horas antes da partida em Caracas. Ele próprio e boa parte do grupo superaram um “problema estomacal generalizado”, que influenciou no desempenho da equipe em campo.

“Na realidade, a Libertadores é muito difícil. Hoje (terça-feira) a pressão era do Santos, o Lara queria alcançar algo histórico, então a pressão era nossa. Acho que em todos os momentos tratamos de jogar como gostamos, com a posse da bola.

Mas como eu disse, faltou profundidade. E muitos dos atletas estão com um problema estomacal generalizado, que deu hoje antes do jogo. Então valorizo muito a classificação, anotando tudo que temos para melhorar”, completou.

Agora, o Santos aguarda o vencedor de San Lorenzo, da Argentina, e Universidad de Chile, que se enfrentam nesta quarta-feira, em Buenos Aires. O jogo de ida, em Santiago, terminou empatado por 1 a 1.

No Campeonato Paulista, o próximo rival será a Ponte Preta, neste sábado, em Campinas (SP), pela quinta rodada. Mas o jogo pode não acontecer por causa das restrições, até o próximo dia 30, do governo do Estado de São Paulo no combate à covid-19 que determinam a paralisação de competições esportivas coletivas.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) busca uma alternativa para a sequência do Estadual.