Hélio dos Anjos, estilo João Brigatti com algumas vantagens
Hélio dos Anjos tem semelhança com o treinador João Brigatti, porém com vantagem de ser mais rodado no futebol.
Pelo que se vê, a chegada do treinador Hélio dos Anjos, para suceder Gilson Kleina, dá-se por exclusão dentro da conturbada Ponte Preta
Campins, SP, 24 (AFI) – BLOG DO ARI – Podem me desmentir, mas interpreto que cabe ao observador de futebol antever perspectiva de um incêndio em departamentos de futebol de clubes logo nos primeiros sinais de fagulhas.
Como controlar labaredas de incêndio de grandes proporções na Ponte Preta, pois já havia sinalização de que isso pudesse ocorrer?
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Pelo que se vê, a chegada do treinador Hélio dos Anjos, para suceder Gilson Kleina, dá-se por exclusão.
Que ele é um motivador por excelência de grupo é inquestionável. Basta se observar aquele vaivém incessante à margem do gramado, e garganta afiada como se fosse narrador de futebol para descrever os caminhos da bola
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Pra simplificar, o estilo Hélio dos Anjos tem semelhança com o treinador João Brigatti, porém com vantagem de ser mais rodado no futebol.
Pode dar certo com Hélio? Tomara que sim. O iminente risco de rebaixamento da Ponte à Série A2 do Paulista recomendava a vinda de um profissional experiente, na tentativa de salvação, sem que necessariamente fosse Hélio dos Anjos.
EBERLIN
O erro foi lá atrás, quando o então presidente eleito Marco Eberlin projetou que entendesse mais de futebol de que realmente entende.
Claro que no cenário de gente que não é da bola na Ponte Preta, ele nada de braçada, mas deveria ter humildade pra reconhecer que o período de afastamento do clube – mais de 15 anos – implicou em desatualização.
Do contrário, saberia quem foi quem na Série B do último Campeonato Brasileiro e assim recorreria a jogadores contratáveis e de mais recursos.
HIGO MAGALHÃES
Um processo de renovação, lá atrás, poderia ser organizado pelo emergente treinador Higo Magalhães, do Vila Nova, que havia assumido aquela equipe com iminente risco de rebaixamento ano passado, para traçar contorno sem riscos.
Claro que o atacante Pedro Júnior não era titular de seu time, porque ele teve discernimento pra detectar quem era quem na ordem do dia.
Se críticas ácidas são feitas neste espaço, cabe lembrá-los que não espero a banda passar pra depois avaliar a afinação dos músicos.
Para ao menos provocar reflexão de cartolas, nomes de jogadores contratáveis foram citados aqui antes mesmo do encerramento da última Série B, quando a possibilidade para negócios era maior.
TOTY
Foi citado o lateral-direito Toty, então no Brusque, de transição rápida ao ataque e razoável capacidade de marcação.
Na lateral-esquerda, Willian Formiga ficou discutindo renovação de contrato com o Vila Nova por três semanas, isto é, dando sopa.
Quem é Willian Formiga? Joga 70% do futebol do lateral-esquerdo Bidu.
E mais: quando se monta quarteto defensivo, avaliação de estatura de jogadores é imprescindível na bola aérea parada defensiva.
Se Willian Formiga se vale de 1,85m de altura, Guilherme Santos tem 1,74m, com o agravante de os laterais-direitos Norberto e Kevin terem estatura igualmente mediana.
WESLEY
Na coluna de dois de janeiro passado foi citado que a trajetória do segundo volante Wesley ninguém apaga no Palmeiras, Santos, São Paulo e Athletico Paranaense.
A interrogação foi por que não conseguiu se firmar como titular no modesto CRB, na última Série B?
Seria o peso dos 35 anos de idade, a serem completados em junho próximo?
MATHEUS JESUS
Por fim, quando ainda cogitavam o retorno do segundo volante Matheus Jesus, aqui foi interrogado por que não pensaram numa opção de atleta contratável como Zé Matheus, 26 anos, do Brusque, que tem bom passe?
Pois o caminho da reformulação foi inverso, apostando-se na montagem de um elenco com contratados já envelhecidos, mesclados à garotada da base e alguns remanescentes de capacidade duvidosa.
Aí a prática mostrou que seria uma espécie de loteria juntar vários veteranos num só grupo.
