Guarani x Ponte Preta - Dérbi 195: manutenção na Série B e questão de honra em jogo
Clássico será disputado no Brinco de Ouro da Princesa, às 16h30, com torcida única
Clássico será disputado no Brinco de Ouro da Princesa, às 16h30, com torcida única
Campinas, SP, 08 (AFI) – Guarani e Ponte Preta escrevem, a partir das 16h30, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, mais um capítulo do centenário – e histórico – Dérbi Campineiro, em duelo válido pela 34ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Os rivais paulistas entram em campo por objetivos distintos dentro da competição. Enquanto o Bugre conta com apoio exclusivo do torcedor e tenta a vitória para encaminhar permanência na segunda divisão, a Macaca enxerga o resultado positivo como ‘questão de honra’ para dar fim à instabilidade recente instalada no Moisés Lucarelli e fazer a trinca no adversário em 2019.
O embate deste final de semana será o terceiro encontro entre os campineiros neste ano. Até agora, o desfecho é o mesmo: sempre com vitórias alvinegras.
Até então sob comando do ex-técnico Jorginho, a Ponte venceu por 3 a 0 no Campeonato Paulista e por 1 a 0 no primeiro turno da Série B – curiosamente, nenhum dos autores dos gols seguem no elenco.
GUARANI
Mandante do clássico e com apoio maciço da torcida – são esperados cerca de 15 mil pagantes -, o Guarani ocupa o 14º lugar com 39 pontos, cinco de vantagem em relação ao Figueirense, primeiro integrante da zona de rebaixamento.
Em caso de resultado positivo, o Bugre encaminha permanência na segunda divisão e, consequentemente, quebra jejum de sete anos sem superar o maior rival – o último triunfo foi em abril de 2012, na semifinal do Campeonato Paulista, no considerado ‘Dérbi do Século’.
O primeiro ponto de interrogação na escalação está no sistema defensivo. Favorito, Luiz Gustavo, recuperado de lesão muscular na coxa e desfalque nas três últimas rodadas, disputa vaga com Bruno Silva ao lado de Diego Giaretta.
Outra indefinição está no meio-campo. Deivid, antigo dono do setor, está recuperação de contusão, mas não entra em campo há um mês.
Embora tenha total confiança do treinador, o camisa 5 briga por espaço com Felipe Guedes, Ricardinho, Marcelo e até Rondinelly, em caso de postura mais ofensiva.
“É tirar esse peso, sem vencer desde 2012. Este fato não é nosso. Este grupo não estava aqui nos últimos anos. Não houve dérbi em muitas temporadas. Esse peso não é nosso. É nosso o jogo de amanhã. Deus oportunizou para nós este momento”, falou o treinador, em entrevista coletiva.
PONTE PRETA
Sem vencer há seis rodadas e no maior jejum do ano, o lado preto e branco chega para o clássico sem grandes aspirações na Série B.
Se o acesso, até então principal objetivo, está fora de cogitação pela distância em relação ao G4 – dez pontos de desvantagem do Coritiba -, o rebaixamento também é improvável, haja vista ter nove acima do Figueirense.
O time titular é mantido a sete chaves por Gilson Kleina. A principal indefinição está no ataque: Vico ou Marquinhos.
No meio-campo, a tendência é de que Washington e Camilo sejam escalados juntos, enquanto Henrique Trevisan pinta como favorito para assumir a lateral-esquerda no clássico.
“Cada jogo faz a sua história. Neste momento, é nos reencontrarmos com o bom futebol. Há condições para isso. É começar uma história diferente. Essa atmosfera e este trabalho partem de um todo dentro da Ponte Preta. Que isso nos torne uma equipe também sólida, com plataforma e espinha de cima para baixo em busca de um norte. Que comece o acesso na Ponte Preta a partir de agora”, projetou o treinador.






































































































































