Campinas, SP, 27 (AFI) – O Guarani vive um dilema desde a goleada por 3 a 0 para a Ponte Preta. Em crise, o clube analisa o risco calculado de ser eliminado já na primeira fase do Troféu do Interior, principalmente depois de perder o primeiro jogo por 2 a 0 para o Mirassol.

Se por um lado a queda aumentaria a pressão da torcida, por outro daria o tempo necessário ao técnico Vinícius Eutrópio para trabalhar o elenco de olho na Série B. Eles voltam a se enfrenta na quinta-feira, às 19h15, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.

Para avançar no tempo normal o Guarani precisa vencer por três gols de diferença – não tem gol fora de casa como critério de desempate. Se bater o adversário por dois gols o time leva a decisão para as cobranças de pênalti. Derrota, empate ou vitória simples dá a classificação para o Mirassol. O campeão do Troféu do Interior ganha uma vaga na Copa do Brasil 2020.

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Além de toda a instabilidade política, o Guarani ainda enfrenta uma crise de quatro derrotas consecutivas e não conseguiu estrear o técnico Vinícius Eutrópio, contratado recentemente. Isso porque ainda tem pendências com Osmar Loss, impedindo que o novo treinador seja regularizado. A multa rescisória dele é de R$ 720 mil.

Por isso deve seguir com o interino Marco Antônio. Em campo, é provável que mantenha o mesmo time do primeiro jogo.

COM MUDANÇAS
Sem técnico desde a semana passada, o Mirassol tem improvisado Luciano Deitos na função de interino. No primeiro jogo contra o Guarani, ele não pode contar com o zagueiro Riccieli e o lateral esquerdo Alex Ruan, que retornam ao time depois de cumprir suspensão.

“Tá certo que é uma boa vantagem, mas não tem nada definido principalmente quando se trata de um Guarani, jogando em seu reduto. Ganhei duas opções que até então vinha atuando como titulares”, avaliou o comandante.

O lateral direito Daniel Borges, está fora do pega. Ele não faz mais parte do elenco mirassolense e foi para o Paysandu. Nem atuou na primeira partida. Já Maílton, está entregue junto ao DM.