Guarani soube fazer jogo tático e aplicou goleada diante do Operário-PR

Reedição daquelas exemplares atuações em várias rodadas do 1º turno

Troque a palavra show por eficiência. foram só dois lances agudos no primeiro tempo.

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Guarani eficiente. Quando uma equipe aplica goleada, como ocorreu com o Guarani nos 3 a 0 sobre o Operário, a impressão que fica ao menos avisado é de reedição daquelas exemplares atuações em várias rodadas do primeiro turno desta Série B do Campeonato Brasileiro.

Troque a palavra show de bola por eficiência. A volta do volante Rodrigo Andrade à equipe implicou em significativa melhora na pegada e facilidade para que a bola chegasse ao último terço do campo, na noite desta terça-feira, em Campinas.

Embora tivesse mais volume de jogo durante o primeiro tempo, na prática o Guarani construiu apenas dois lances agudos.

Primeiro no passe de Bruno Sávio para Lucão, que soube fazer a ‘parede’, para que Júlio César finalizasse perto do poste direito do goleiro Simão.

Depois, de certo a bola chutada por Lucão não provocaria consequência ao goleiro Simão, mas tocou no braço do meio-campista Leandro Vilela do Operário, dentro da área, em pênalti claro, aos 42 minutos, convertido dois minutos depois pelo próprio Lucão.

DEFESA BUGRINA

Claro que errou o treinador Matheus Costa, do Operário, ao escalar o inexpressivo centroavante Paulo Sérgio, mas tem-se que ressaltar, de forma geral, o comportamento irrepreensível do cinturão de marcação do Guarani, quando o seu quarteto defensivo não propiciou qualquer chance ao adversário, coadjuvado pela segurança proporcionada pelos volantes.

Logo, com a estrutura defensiva bem alinhada, por que o bugrino não esperar os costumeiros vacilos do zagueiro Rodolfo Filemon, para que a vantagem fosse ampliada?

De certo Rodrigo Andrade lembrou do primeiro turno quando, apertado, Filemon estregou o ‘ouro’.

Dito e feito. Voltou a entregar, ao perder a jogada para o volante bugrino, que serviu Júlio César, já dentro da área.

Aí, tem-se que ressaltar a tranquilidade do atacante ao limpar a jogada antes da finalização, aos quatro minutos do segundo tempo: Guarani 2 a 0.

VOLUME DO OPERÁRIO

A rigor, no intervalo, o treinador Matheus Costa, da equipe paranaense, já havia corrigido escalações equivocadas de dois atletas.

Sacou Paulo Sérgio, mas não houve ganho com a entrada de Rafael Oller.

Se o lateral-esquerdo Fabiano pouco acrescentava ao time, pior ainda quando foi substituído.

Para entrada do atacante Rodrigo Pimpão, o time perdeu a referência ofensiva, com recuo de Djalma Silva à lateral-esquerda.

Assim, o maior volume de jogo do Operário, naquele período, não significou construções de jogadas ofensivas, até porque o goleiro bugrino Rafael Martins praticou defesa normal apenas no chute do lateral-direito Alex Silva.

Afora isso, ele interceptou bolas alçadas, por sinal devolvidas na maioria das vezes pelos zagueiros, com ênfase para a atuação do zagueiro Thales.

DISCIPLINA TÁTICA

Evidente que o torcedor sempre cobra atuação exuberante de seu time, mas nesta perigosa Série B as equipes precisam saber fazer o jogo de acordo com a circunstância, e o Guarani foi exemplar neste aspecto.

Como o Operário havia se mandado ao ataque e ofereceu espaços para o contra-ataque, Maxwell, que havia entrado no lugar de Bruno Sávio, arrancou pela direita, e no cruzamento dele a bola percorreu sobre toda a extensão da área, até que o lateral-esquerdo Bidu chutou sem a direção do gol, mas a bola bateu no lateral-direito Alex Silva e entrou, aos 51 minutos.

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