Guarani precisa ter sabedoria para explorar falta de gás do Coritiba

Guarani precisa ter sabedoria para explorar falta de gás do Coritiba

Guarani precisa ter sabedoria para explorar falta de gás do Coritiba

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Coluna Cadê Você está imperdível. No 11º ano da morte do volante Chicão você vai recordar o estilo xerifão dele desde os tempos de Ponte Preta.

Histórias de que recebeu cartão amarelo antes do início de partida e dificuldade para assinar cheque de sessenta cruzeiros são contadas.

A obrigatoriedade de o treinador interino Tiago Carpini, do Guarani, de assistir às partidas de adversários o colocou defronte à televisão para avaliar desajustes do Coritiba na derrota para o Paraná por 2 a 0, no sábado.

Sendo o ‘Coxa’ o próximo adversário dos burinos, terça-feira, a constatação óbvia é que houve descuido de jogadores dos paranaenses no plano físico, principalmente o atacante Rodrigão, teoricamente o mais temido, embora reconheça-se que o máximo de cuidado é pouco pelas características dele de goleador.

Claro que o jogo é jogado e lambari é pescado, mas a hipótese de Carpini traçar estratégia soltando mais a equipe, para construção da vantagem durante o primeiro tempo, se encaixa num processo lógico.

Projeção natural mostra indícios de sustentação da vantagem, a exemplo de que ocorreu contra o Atlético Goianiense, desde que o Guarani não volte a cometer erros de outrora.

INTENSIDADE

A intensidade do Paraná durante o primeiro tempo forçou erros de zagueiros limitados do Coritiba, como Sabino e Romércio.

O primeiro, numa das várias disputas pelo alto que perdeu para o atacante Jenison, comprometeu numa delas, quando saiu o primeiro gol do Paraná. O segundo cometeu pênalti infantil.

Enquanto o Coritiba não procede a estreia o zagueiro Nathan, desligado do Fortaleza, que o Guarani saiba explorar essa vulnerabilidade defensiva com jogadas de velocidade.

Sem que o Coritiba tenha jogadas de velocidades, quando fortemente marcado, seus jogadores rodam a bola no ataque, porém sem penetração. Logo praticamente não criou chances na derrota para o rival no sábado.

JORGINHO

Diplomático, à imprensa o treinador Jorginho falou apenas que o seu Coritiba entrou ‘lerdo em campo’ na derrota para o Paraná.

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A conversa ao pé do ouvido à boleirada, pós-jogo, provavelmente vai transcender opções técnicas e táticas. Jorginho (foto) não é sumidade como treinador, mas descuido de comandados na parte física ele não tolera.

Vai aproveitar o gancho da substituição de Rodrigão, aos 29 minutos do segundo tempo, sábado, pra mostrar o descuido físico de vários jogadores, desde o período do antecessor Umberto Louzer, que resultou em queda de rendimento da equipe.

Rodrigão mal conseguiu fazer aquele seu habitual giro dentro da área precedendo o arremate. Logo, nada de piques e redução de vantagem no jogo aéreo.

Mesmo fora de forma ainda requer cuidado, pois conhece os atalhos para chegar ao gol.