Guarani não convence na Série B, até mesmo contra o Náutico

E precisava o torcedor bugrino sofrer até os 50 minutos do segundo tempo, em jogo contra o limitado Náutico? Futuro não é nada animador ao Bugre.

Pois o mesmo goleiro Kozlinski, xingado de frangueiro pelos torcedores, salvou o time bugrino no minuto final da noite com duas defesas de expressão

Guarani Nautico Thoamaz Marostegan GFC
Guarani sofreu pra vencer o Timbu. Foto: Thomaz Marostegan - GFC

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Campinas, SP, 13 (AFI) – E precisava o torcedor bugrino sofrer até os 50 minutos do segundo tempo, em jogo contra o limitado Náutico?

Pois o mesmo goleiro Kozlinski, xingado de frangueiro pelos torcedores, salvou o time bugrino no minuto final da noite deste sábado em Campinas, com duas defesas consecutivas de expressão, a segunda em chute forte, dentro da área, do goleiro Lucas Perri, do time pernambucano, no desdobramento de lances em cobrança de falta.

Aqueles 5.191 torcedores que estiveram presentes no Estádio Brinco de Ouro, 99,9% de bugrinos , de certo ficaram aliviados apenas pela vitória por 1 a 0, porque o rendimento do time na partida não refletiu em perspectiva de recuperação das últimas posições deste Campeonato Brasileiro da Série B.

JENISON

Que os jogadores bugrinos se empenharam, isso foi notório.

Problema é que faltou qualidade, e o ataque não pode viver quase que exclusivamente de bola alçada, para que o centroavante Jenison resolva.

A rigor, ele protagonizou três jogadas do típico homem de área do time bugrino.

Das duas cabeçadas, ainda no primeiro tempo, a primeira exigiu reflexo do goleiro Lucas Perri para praticar a defesa, porque na segunda ocasião a bola foi na direção dele.

Na terceira chance, Jenison não perdoou, aos quatro minutos do segundo tempo.

Na bola cruzada da esquerda, através do lateral Jamerson, ele explorou a hesitação dos zagueiros do Náutico, para matar a bola no peito e, na queda dela, concluir com sucesso: Guarani 1 a 0.

BRUNO JOSÉ E YAGO

Como esperar efetividade do Guarani no ataque com a insistência do treinador Mozart Santos ao escalar os irregulares Yago e Bruno José?

Se o meia Isaque não mostrou credenciais para ser escalado, por que a insistência? Para constar que quase nada acrescenta à equipe?


Por que colocar em campo o meia Giovanni Augusto apenas após o intervalo? Se o jogador é relacionado, não seria conveniente começar a partida e ser substituído quando cansar?


NÁUTICO ACORDOU

Como de praxe, o time visitante é orientado para inicialmente se postar mais atrás, já esperando ímpeto ofensivo do mandante.

Passados 25 minutos do primeiro tempo, o Náutico teve percepção que o ‘bicho’ não era tão feio, e que poderia se soltar em campo, mesmo programado com três zagueiros, um deles o irregular Bruno Bispo.

Pois a mudança de postura da equipe pernambucana em busca do ataque quase foi premiada aos 33 minutos, quando, após cobrança de escanteio, Richard Franco fez o travessão bugrino tremer com sua cabeçada, em lance que o zagueiro João Victor ficou apenas assistindo.

O Náutico passou a rondar a área bugrina, mas com o seu centroavante Kieza fora de sintonia e falta de capacidade de demais meias e atacantes, na maioria das vezes prevaleceu a marcação do sistema defensivo bugrino, exceto num descuido em que Bruno Bispo, do Náutico, cabeceou e exigiu defesa difícil de Kozlinski, aos 18 minutos do segundo tempo.

DÉRBI À VISTA

Já projetando o dérbi campineiro do próximo sábado, de certo o Guarani não deve contar com o lateral-direito Diogo Mateus, que ficou em campo apenas dois minutos, ao sentir lesão muscular na parte superior da coxa.

Apesar do prevalecimento de que ‘dérbi é dérbi e vice-versa’, o estágio da Ponte Preta é melhor, o que vai exigir superação do Guarani.

Na hipótese de que repita o futebol sem criatividade ofensiva e dependência do centroavante Jenison para chegar ao gol, como diante do Náutico, terá que torcer para que o time da Ponte Preta esteja num dia amarrado. 


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