A goleada do Guarani por 3 a 0 sobre o Água Santa foi daquelas de lavar a alma do torcedor, na tarde-noite desta sexta-feira, no Estádio Brinco de Ouro.

Claro que o lento e desajustado time de Diadema não serve de parâmetro numa projeção futura, mas inquestionavelmente o Guarani foi um time de atitude. Foi competitivo e propôs o jogo.

Colocou em prática a chamada marcação alta quando quis evitar que o adversário saísse livremente com a bola, e sobretudo soube jogar no erro do adversário para construir a vitória, que, a rigor, poderia ter sido mais elástica não fosse o fominha atacante Erik arriscar finalizações duas vezes, quando claramente a melhor opção seria servir o seu companheiro Bruno Mendes.

Paradoxalmente, na construção do lance que originou o terceiro gol bugrino, aos 17 minutos do segundo tempo, Mendes teve a consciência da participação coletiva quando serviu Erik de bandeja, para que só empurrasse a bola pra rede.

Mendes soube explorar a falha do lateral-direito Genilson, ganhou a bola do adversário, correu ao lado da grande área e fez o passe. Ele foi um dos destaques nesta goleada do Guarani.

MELHOR NO 1º TEMPO

Se é certo que o Guarani começou a construir a vitória em erro da arbitragem, em pênalti inexistente, o certo é que Bruno Mendes cobrou com precisão no canto direito aos 12 minutos.

A falta cometida pelo zagueiro Neguete, sobre Bruno Mendes, foi visivelmente fora da área, caracterizando o erro do árbitro Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral.

O Guarani tinha controle absoluto do jogo, sem que se observasse marcação dura ou compactação do Água Santa.

Disse se aproveitaram os meias Bruno Nazário e Rondinelly, que realizaram jogadas pessoais e se sobressaíram na partida.

Aos 17 minutos, Rondinelly escapou da marcação e, na finalização, exigiu rebote do goleiro Edson, aproveitado por Bruno Nazário. Observação: falha do goleiro Edson na tentativa de defesa.

ADMINISTRAÇÃO

Em momento algum a vitória bugrina esteve ameaçada. Era natural que o Água Santa fosse fustigar, mas esbarrou na boa marcação dos volantes e defensores bugrinos.

E com mais espaços para contra-atacar, o Guarani criou chances reais para ampliar o placar, duas delas desperdiçadas por Erik.