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ARIOVALDO IZAC

Guarani foi um fiasco, até contra o coadjuvante Brusque

Depois daquilo que o bugrino viu em Brusque, com tamanha inoperância, logo levanta a questão: será que vai dar ao Guarani ?

Para conquistar a oitava vaga à 2ª fase exige no mínimo oito vitórias e quatro empates, pelas contas o Guarani não pode extrapolar outras cinco derrotas

Série C - Brasileirão - 2025
Guarani ainda está longe de um bom futebol. Foto: Lucas Gabriel Cardoso - Brusque FC

Por ARIOVALDO IZAC


Campinas, SP, 20 (AFI) – Das 19 rodadas programadas na primeira fase da Série C do Brasileiro, duas já se foram, e o Guarani está de mãos abanando, com duas derrotas.

Na noite deste domingo perdeu para o Brusque por 1 a 0, na casa do adversário, e isso preocupa o seu torcedor.

Considerando-se que a probabilidade para conquista da oitava vaga de classificação à segunda fase exige no mínimo oito vitórias e quatro empates, pelas contas o Guarani não pode extrapolar outras cinco derrotas.

Digamos que perder para o Maringá, mesmo em Campinas, não foge à normalidade, pela diferença técnica entre ambos.

Todavia, esperava-se que reagisse diante do Brusque, e o que se viu foi a prática de um futebol abaixo das expectativas de seus torcedores.

Exatamente! Depois daquilo que o bugrino viu em Brusque, com tamanha inoperância, logo levanta a questão: será que vai dar?

E a nova derrota não foi por falta de correria e disposição dos jogadores. 

Falta é bola, jogador minimamente qualificado para se impor numa Série C, capaz de furar defesa adversária de clube coadjuvante na competição.

ERROS DE PASSES

Apesar de sucessivas trocas de passes – intercaladas de incontáveis erros -, viu-se, com frequência, a bola viajando na área adversária, sem que a equipe contasse com o cabeceador.

Logo, opção infrutífera.

O Brusque abdicou de jogar tão logo marcou o seu gol aos sete minutos de partida, quando Biel subiu sozinho no segundo pau para o cabeceio, sem que fosse incomodado pelo lateral-esquerdo Emerson, nas proximidades do lance, após cobrança de escanteio.

RÔMULO AMARO

Não culpem os jogadores, pois não são obrigados a fazer coisas fora de seus respectivos alcances.

A única culpa do treinador Maurício Souza foi ter aceitado trabalhar em elenco com tamanha limitação.

Responsável por esse estado de coisa é o executivo de futebol Rodrigo Pastana – pelo erro de planejamento em contratações -, e principalmente do presidente Rômulo Amaro e os seus coniventes parceiros de Conselho de Administração do clube.

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