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ARIOVALDO IZAC

Guarani em diferentes situações após empate com Náutico

Se vencer o Dérbi, o torcedor do Guarani terá um sabor em dobro, pois além da conquista do acesso à Série B vai decidir o título da Série C.

Vai tirar a liderança da rival e conquistar o direito de disputar o título da Série C do Brasileiro diante do melhor colocado do Grupo B da competição.

Série C - 2025
Guarani sofreu para segurar emapte com Náutico. Foto: Raphael Silvestre - GFC

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 4 (AFI) – Uma coisa é certa para o Guarani no próximo sábado: se vencer a Ponte Preta, no Estádio Moisés Lucarelli, o seu torcedor terá um sabor em dobro, pois além da conquista do acesso à Série B, vai tirar a liderança da rival e conquistar o direito de disputar o título da Série C do Brasileiro diante do melhor colocado do Grupo B da competição.

Eis a questão: quem teria sido favorecido neste empate por 1 a 1 entre Guarani e Náutico, na tarde/noite deste sábado, no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas?
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Enquanto o Guarani subiu para sete pontos, o Náutico chegou aos cinco, o que equivale dizer que os bugrinos dependem exclusivamente de si para garantir o acesso.

Entretanto, essa dependência o remete ao jogo contra a rival Ponte Preta, no campo dela, no sábado que vem.

Caso ele vença, é assunto liquidado na questão de acesso.

E se empatar o dérbi campineiro?

Então vamos conjecturar.

Convencionando-se que o Guarani chegue a oito pontos, e na projeção natural o Náutico vença o Brusque, em Recife, aí ambos ficariam igualados na pontuação e duas vitórias.

SALDO DE GOLS É IMPORTANTE

Neste caso, vai se prevalecer quem tiver melhor saldo de gols.

Com os seis gols marcados e cinco sofridos neste quadrangular, o Guarani tem saldo favorável de um gol.

A situação do Náutico é mais complicada na definição através deste critério, pois conta com saldo negativo de dois gols.

Marcou três gols nos quatro jogos e sofreu cinco.

Logo, nesta linha de raciocínio teria que golear o Brusque por quatro gols de diferença.

Caso a goleada seja por diferença de três gols, o favorecido será o clube penalizado com menos cartões

Assim, a situação ficaria mais cômoda ao Náutico se a Ponte Preta vencer o Guarani.

EXPULSÃO DE ALLAN SANTOS

Não bastasse a pressão que o Náutico fazia em busca do empate, durante todo o segundo tempo, um ato impensado do zagueiro bugrino Allan Santos, aos 28 minutos, deixou a sua equipe fragilizada.

Numa disputa de bola quase no meio de campo, ele acertou um carrinho violento sobre o zagueiro Mateus Silva e foi expulso, inquestionavelmente.

Como o Guarani jogou com um homem a menos até os 51 minutos, o adversário rondou a sua área seguidamente, quando em cobrança de escanteio pela direita, e um desvio na bola no interior da área, a sobra ficou com o centroavante Paulo Sérgio, que acertou cabeceio no canto oposto do goleiro Dalberson – o esquerdo – e empatou a partida ao 32 minutos.

GOLS PERDIDOS PELO GUARANI

Antes disso, na proposta de se resguardar e explorar contra-ataques, o atacante Gabriel Silva teve a chance de definir a partida favoravelmente ao Guarani, quando ficou cara a cara com o goleiro Muriel e chutou a bola no corpo dele, aos 20 minutos.

E apesar da postura mais defensiva no segundo tempo, o Guarani ainda teve mais duas chances para marcar, mas parou nas mãos de Muriel.

A primeira em cabeçada de Mirandinha e depois em finalização de Kauã Jesus, aos 33 e 43 minutos.

DENTINHO DEFINIU BEM

No primeiro tempo, os goleiros de ambas equipes não foram exigidos, para praticar defesa difícil.

A rigor, na clara oportunidade de gol o Guarani ficou à frente do placar, aos 46 minutos.

Após bola desarmada pelo volante Kelvin, o centroavante Júnior Brandão, recuado, vislumbrou Dentinho livre pelo lado esquerdo, e o serviu.

Aí, ele se desvencilhou do zagueiro João Maistro e finalizou no canto esquerdo de Muriel.

Antes disso, Mirandinha chegou a marcar, mas ajeitou a bola com o braço e o lance foi invalidado.

GUARANI MAIS ATRÁS

Embora tivesse saído em vantagem durante o primeiro tempo, o Guarani havia colocado em prática uma postura mais defensiva, exatamente para chamar o adversário para o seu campo de jogo, e assim tentar explorar contra-ataques em velocidade.

O Náutico até rondou várias vezes a área bugrina, porém sem a devida criatividade para penetração e finalização.

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