Guarani contesta arbitragem nordestina após expulsão de Lisca; Ceará também reclama
O baiano Marielson Alves Silva foi o dono do apito na partida com inúmeras polêmicas
O baiano Marielson Alves Silva foi o dono do apito na partida com inúmeras polêmicas
Campinas, SP, 08 (AFI) – A arbitragem de Marielson Alves Silva não agradou nenhum dos lados no empate, por 2 a 2, entre Ceará e Guarani, em partida realizada na terça-feira, na Arena Castelão, pela 34ª rodada da Série B do Brasileiro. Enquanto o time cearense reclama de um gol mal anulado nos minutos finais do duelo, a equipe campineira contestou as expulsões de Bruno Nazário e do técnico Lisca.
A primeira polêmica foi em cima de Lisca. O treinador gesticulou muito após a entrada de Pio em Bruno Nazário, que resultou em cartão amarelo para o jogador do Ceará. Na visão, do comandante do Guarani a entrada era para expulsão, por isso, tanta reclamação.
“Quero saber porque fui expulso. O 4º árbitro apitou o jogo a partir dos 35 minutos. Um árbitro nordestino em um jogo nordestino atrapalha. É uma decisão”, completou Lisca.
Marielson Alves Silva, inclusive, não tolerou reclamações durante toda a partida. Foi por esse motivo que expulsou Bruno Nazário, logo após o gol do empate do Ceará, e mostrou o vermelho para Rafael Carioca, que sequer entrou no jogo. O jogador da equipe cearense gesticulou muito com o gol anulado de sua equipe.
“Aos 30 minutos do segundo tempo, exclui do banco de reserva o técnico do Guarani, o Sr. Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi, por gesticular e reclamar da equipe de arbitragem de forma acintosamente, proferindo as seguintes palavras ao 4º árbitro,’vai tomar no cú porra, vai se foder, o Pio entrou solando, você viu, fala para o arbitro seu merda'”, relatou o árbitro, que explicou a expulsão de Nazário.
“Por reclamar de forma acintosa da equipe de arbitragem, e proferir as seguintes palavras ao assistente nº1, “porra bandeira, caralho, não vai marcar essa porra?”
Já sobre Rafael Carioca escreveu: “Por reclamar de forma acintosa da equipe de arbitragem, e proferir as seguintes palavras ao assistente nº1, ‘seu filho da puta, como é que você marca um lance desse seu porra.'”
NO LADO DO CEARÁ
Pelo lado do Ceará, a atuação de Marielson não passou batido. O árbitro anulou um gol legal marcado por Richardson aos 38 minutos do segundo tempo, quando o placar marcava 2 a 2. O presidente Robinson de Castro afirmou que o erro resulto em um ‘prejuízo incalculável’ para sua equipe.
“É um prejuízo incalculável e irrecuperável. O sentimento é de injustiça. Foi claro, foi absurdo. O lance nem duvidoso era. Foi claríssimo. Não adianta reclamar, se não vou ser punido. Mas com certeza a arbitragem merece ouvir todos os palavrões do mundo”, disse, ao O Povo.
Na saída do gramado, Richardson poupou a arbitragem, mas mostrou chateação com o erro: “Não podemos falar que foi por maldade, para nos prejudicar. Mas ficamos chateados porque é todo um trabalho que a gente faz, a gente se prepara para os jogos e o bandeira está ali só para marcar impedimento quando ele existe. Eu falei para o bandeira após o jogo que faz parte o ser humano errar, mas eu tive muita convicção de que não estava impedido”






































































































































