Goleiro do Figueirense toma frango, deixa o jogo no intervalo e é mandado embora

O experiente jogador pegou um táxi no intervalo e sequer acompanhou o segundo tempo da partida

O experiente jogado pegou um táxi no intervalo e sequer acomanhou o segundo tempo da partida

hqdefault

Florianópolis, SC, 30 (AFI) – Um fato estranho e curioso acontece esta noite no futebol brasileiro. A passagem relâmpago do goleiro Fábio pelo Figueirense durou apenas 45 minutos.

Fábio estreou nessa terça-feira, em partida contra o Boa Esporte pela quarta rodada da Série B, mas deixou o jogo ainda no intervalo e já não faz mais parte do elenco.

SÓ 45 MINUTOS
Nos únicos momentos em que esteve em campo pelo clube, Fábio falhou e sofreu um gol estranho de Douglas Assis, aos 24 minutos. O zagueiro adversário levantou a bola para a área de muito longe e o goleiro não conseguiu segurar, deixando que ela entrasse direto no gol sem tocar em ninguém. O gramado estava molhado e o goleiro deslizou, perdendo o tempo da bola.

Pouco antes do intervalo, o Boa Esporte ainda ampliou o placar com Fellipe Matheus, cobrando pênalti. Na volta para o segundo tempo, a torcida estranhou a alteração do técnico Márcio Goiano, que trocou Fábio por Thiago Rodrigues e preferiu não explicar o motivo à imprensa, limitando-se a dizer que o titular não foi sacado pro problemas físicos ou de lesão.

0002050245421 img

Após a partida, o superintendente de esportes do Figueirense, Carlos Arini, explicou a situação e disse que o goleiro alegou problemas pessoais e pediu para sair. Aliás, o dirigente foi corajoso, porque assumiu a contratação do goleiro e não fugiu da responsabilidade de dispensá-lo.

O jogador pegou um táxi ainda no intervalo e sequer acompanhou o segundo tempo da partida.

O clube anunciou que Fábio não faz mais parte do elenco e sua passagem se encerra como uma das mais curtas e mais curiosas da história do Figueirense, com apenas 45 minutos e dois gols sofridos.

A CARREIRA
Fábio, de 38 anos, é um dos mais experientes jogadores em atividade no futebol brasileiros e já passou por diversos clubes ao longo da carreira como Portuguesa, Goiás, Guaratinguetá, Ponte Preta, Criciúma e São Caetano. Desde 2015, estava no Ituano, clube pelo qual disputou o Paulistão no início do ano.

Mas por todos clubes por onde passou sempre teve uma postura elogiável, sendo agregador. Em 2014 ele chegou a anunciar sua aposentadoria quando estava no Icasa, do Ceará. Ficou sem jogar de quatro a seis meses, mas retornou com personalidade vestindo a camisa do Ituano e apoiado pelo técnico Tarcísio Pugliese.