Gilson Kleina mantém dúvidas no esquema e no time da Ponte Preta

A opção simples é escalar ao lado de Marllon o jovem Reynaldo, que vinha sendo improvisado na lateral-esquerda

A semana começou e terminou com desânimo e dúvidas no time da Ponte Preta para o jogo decisivo contra o Corinthians, na Arena Itaquera, valendo o título do Campeonato Paulista

0002050240428 img scaled

Campinas, SP, 05 (AFI) – A semana começou e terminou com desânimo e dúvidas no time da Ponte Preta para o jogo decisivo contra o Corinthians, na Arena Itaquera, valendo o título do Campeonato Paulista. Num clima de pouca empolgação pela derrota inicial por 3 a 0, em Campinas (SP), e pela dificuldade de reverter a vantagem no segundo confronto, com a obrigação de fazer 4 a 0, o técnico Gilson Kleina fez muitas experiências. Mas voltou a esconder o time.

“Vocês sabem o meu jeito de trabalhar. Procuro sempre o simples, mas é claro, que posso mudar uma coisa ou outra “ – disse sem abrir suas ideias. Mas o sistema de marcação continua queimando a cabeça do treinador, que não vai mesmo contar com o zagueiro Yago, com o joelho direito machucado.

MUDANÇAS NA DEFESA
Mesmo com a volta do também zagueiro Marllon, que cumpriu suspensão automática na primeira final, há fortes indícios de mudanças. Porque também Fábio Ferreira, que começou o jogo, como Kadu, que entrou no segundo tempo, tiveram atuações fracas, acompanhando o baixo nível técnico de todo time.

A opção simples é escalar ao lado de Marllon o jovem Reynaldo, que vinha sendo improvisado na lateral-esquerda. Artur continuaria no setor esquerdo. Outra fórmula tentada foi a saída de um dos volantes – Jadson – para a entrada de Naldo, que também é defensor e sabe atuar na frente dos dois zagueiros. Kleina trocaria a ‘proteção do meio campo’ pelo povoamento da defesa, ambas priorizando a marcação.

Gilson Kleina mantém dúvidas no esquema e no time da Ponte Preta

Gilson Kleina mantém dúvidas no esquema e no time da Ponte Preta

“Qualquer time primeiro tem que planejar a marcação. Só depois é que pensa em atacar. Tanto uma, como outra escalação visam dar força ao sistema de marcação que não foi bem no jogo em casa” – explicou Kleina.

ERRAR MENOS
O técnico espera que a marcação funcione, que o time não erre tantos passes e possa permitir que a bola chegue no ataque para seus principais finalizadores: Lucca, com sete gols, e William Pottker, com nove.

Mesmo precisando golear para ser campeã, a Ponte Preta deve abrir mão do meia Renato Cajá. Contratado junto ao Bahia ele chegou fora de forma e sofreu com uma lesão muscular. Já entrou em alguns jogos, mas fora de ritmo e sem mobilidade. Cajá, porém, pode ser utilizado durante o jogo, porque tem um bom passe e ótima bola parada – faltas e escanteios.

Para encerrar a semana de discrição, o time trabalhou sábado cedo no Centro de Treinamento, com portões fechados e longe da torcida. Houve um treino tático, de posicionamento, e depois um rápido rachão. Em seguida, a delegação almoçou e seguiu para São Paulo.