Craque dos anos 80? Conheça o “novo” Gabigol

Desde que passou a usar a camisa 10 do Mengão, o ídolo mudou completamente o seu estilo

Decisão no Mané Garrincha
Gabriel Barbosa agora veste a 10 com nome Gabi. Foto: CRF

Rio de Janeiro, RJ, 19 (AFI) – Cabelos mais longos e sem luzes, calção mais curto e apertado, camisa 10 e chuteira preta. Conheça o Gabigol versão “Craque dos anos 80”.

Que Gabriel Barbosa sempre foi um jogador bastante midiático e que sabe como trabalhar sua imagem nunca foi um segredo para ninguém. Mas a versão do craque flamenguista para 2023 foi muito bem pensada e está sendo perfeitamente executada até aqui.

Após ter recebido a pesada camisa 10 do Flamengo que pertenceu a nada mais nada menos do que Zico, o maior ídolo da história do clube, o jogador deu uma repaginada total no seu estilo para poder vestir a lendária camisa rubro-negra.

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Gabigol e Pedro no jogo contra a Portuguesa-RJ. (Gilvan de Souza/Flamengo)

Deixando de lado as chuteiras coloridas, meiões longos e cabelo longo e encaracolado, Gabigol trabalhou muito bem a sua imagem que agradou tanto os torcedores mais antigos, que viveram a década de 80, quanto aos novos torcedores, que só conheciam o Gabriel que quando tá loiro “esquece”.

O novo estilo do agora camisa 10 está muito semelhante ao dos craques do passado. Como Zico, Roberto Dinamite, Leandro, Maradona, Careca, entre outros, que também tinham cabelos longos e usava o uniforme com os calções mais curtos e chuteiras discretas.

Dinamite e Zico
Zico e Roberto Dinamite conversando durante um Vasco x Flamengo.

ÍDOLO

Desde que chegou ao Flamengo em 2019, o atacante vem fazendo extremo sucesso no clube. De quando assinou até o momento, ele já conquistou tudo que poderia com a camisa Rubro-Negra, títulos que o colocou pelo menos no TOP 2 de maiores ídolos do clube, ficando atrás apenas de Zico.

Até então, na sua passagem no Mengão, o camisa 10 já conquistou três Campeonatos Cariocas, dois Campeonatos Brasileiros, duas Supercopas do Brasil, uma Recopa Sul-Americana, uma Copa do Brasil e Duas Libertadores da América.

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Gabriel Barbosa com as taças que conquistou pelo Flamengo. (Alexandre Vidal/ reprodução/ instagram)

Nas duas Libertadores, Gabigol foi extremamente decisivo e importante para o clube na final. Em 2019, seu melhor ano pelo Flamengo, ele foi o autor dos dois gols que deram o título ao Mengão na histórica virada contra o River Plate, da Argentina.

Já em 2022, ele foi o autor do único gol da partida contra o Athletico Paranaense, fazendo que o Flamengo conquistasse seu terceiro título da competição.

Em 2021, ano em que os rubro-negros também chegaram na final, mas acabaram derrotados por 2 a 1 para o Palmeiras, o então camisa 9 marcou o único gol do time na final.

ZICO MAIOR DE TODOS!

Para Roberto Marques, torcedor fanático do Flamengo, o jogador está garantido pelo menos no Top 5 ídolos da história do clube, pois, como ainda não parou de jogar, é difícil de cravar uma posição exata para o atacante.

“É muito difícil idolatrar o cara quando ele tá jogando e cravar isso. Mas por ter cara de flamengo, por ter ganho o que ganhou e jogando o que jogou, certamente tá no top 5”, explicou o torcedor.

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Roberto Marques, torcedor do Flamengo.

Sobre o novo estilo do jogador, Roberto, de 24 anos, disse que a mudança do estilo do jogador foi muito notável, e que o novo camisa 10 é muito midiático e que sabe como usar sua fama.

“Ele é muito midiático, sabe jogar com isso. Cabelo grande, chuteira preta, meia na canela, short curto. A estética de um 10 dos anos 90”, finalizou Roberto.

Já para Iago Teixeira, Gabriel Barbosa já é top 2 da história, atrás apenas de Zico, que deu a primeira Libertadores e o primeiro Mundial ao Flamengo.

“Na minha opinião ele só esta atrás de Zico. Meu top 5 é Zico, Gabi, Junior, Leandro e Arrascaeta. Nesta ordem”, analisou o torcedor.

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Zico comemorando gol pelo Flamengo.

Com 23 anos, o torcedor também notou a mudança no estilo de Gabriel. Para ele a chuteira lembra muito um jogador “raiz” do final dos anos 80, e que o jogador fez isso justamente para ser visto como tal.

“A chuteira preta lembra a jogador raiz, final dos anos 80. eu penso que ele quer ser visto de uma forma diferente, associar a imagem dele a um meia armador clássico, criador e versátil”, finalizou Iago.

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