Futebol em apenas 18 minutos foi pouco para o Guarani evitar nova derrota

Futebol em apenas 18 minutos foi pouco para o Guarani evitar nova derrota

Futebol em apenas 18 minutos foi pouco para o Guarani evitar nova derrota

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O planejamento do Guarani para o jogo contra o Náutico foi de lógica, atitude, naturalmente dentro das limitações da equipe. Entendam bem: planejamento pré-jogo.

Quando a bola rolou foi possível executar o planejado apenas nos primeiros 18 minutos, quando dominou a partida.

Aí o adversário foi se ajustando na marcação, equilibrou a partida, e até o intervalo teve domínio absoluto. Todavia, paradoxalmente sofreu gol aos 45 minutos.

Veio o segundo tempo e o Náutico virou o placar para 2 a 1, em jogo novamente marcado por falhas individuais e coletivas dos bugrinos, na noite desta sexta-feira em Campinas,

Afora isso, ficou claro que o Náutico teve ganho nas substituições, enquanto as mexidas do treinador bugrino Thiago Carpini serviram para piorar o rendimento da equipe.

NOVO REPERTÓRIO

O Guarani trocou o seu lento tic-tac – com demora para se aproximar da área adversária – pela verticalidade.

No repertório houve até insistência em virada de jogo visando encontrar jogador no descongestionado.

Foi assim que ele tomou conta da partida até os 18 minutos, quando o meia Giovanny já havia colocado o atacante Júnior Todinho na cara do gol, mas o chute foi pra fora.

E em jogada de fundo de campo, Bidu encontrou o volante Eduardo Person em condição de arremate, mas o chute foi descalibrado.

Foi o bastante para o Náutico encurtar os espaços na marcação, principalmente sobre Giovanny que organizava as jogadas, e assim começou a controlar a partida pelos lados do campo, com o hábil e canhoto Erick pela direita, e com mais frequência incursões do lateral-esquerdo Willian Simões, visto que não havia o devido acompanhamento de Todinho para recomposição nas jogadas.

Isso reverteu em duas chances de gols para o Náutico, uma delas com finalização de Simões e defesa de Rafael Pin; outra em cabeçada do bom atacante Salatiel, com a bola resvalando o poste direito da meta bugrina.

Aí, quando o Guarani se aproximou novamente da área do Náutico, aos 45 minutos do primeiro tempo, eis que Eduardo Person – até então com atuação irregular – acertou chute forte, de fora da área, e a bola entrou no canto direito do goleiro Marcão: Guarani 1 a 0.

TROCAS NO NÁUTICO

Treinador Gilson Kleina, do Náutico, notou que seu time havia perdido a força para atacar pela direita e trocou ala e atacante de beirada durante o segundo tempo.

Veterano Jorge Henrique já não mostrava a mobilidade do primeiro tempo, e disso se aproveitou o Guarani para retomar o controle do jogo nos primeiros dez minutos após o intervalo, sem que isso revertesse em contundência ofensiva.

O Guarani voltou com troca improdutiva na saída de Deivid e entrada de Artur Rezende.

E quando se presumia que a lesão no tornozelo do lateral-esquerdo Willian Simões fosse dar um ‘refresco’ para as escaladas do Náutico pelo setor, eis que Erick Daltro, que o substituiu, continuou levando a bola ao ataque, com agravante para o Guarani que o Náutico já tinha em campo o atacante Paiva, que igualmente usava o lado esquerdo para infernizar.

FALHA NA MARCAÇÃO

Aí foi uma lambança do Guarani na tentativa de ajustar a marcação pelo setor.

Com a saída de Todinho, Elias Carioca usou o lado esquerdo e Bruno Sávio ocupou o espaço da direita.

A ineficiência na recomposição de Sávio exigiu que Carpini colocasse em campo o lateral-direito Pablo para ajudar na dobra à marcação pelo setor,.

Entretanto, ele foi envolvido com facilidade por Jhonnatan, no lance do cruzamento que terminou com o gol da vitória do Náutico.

RAFAEL PIN

Registro do desdobramento do lance para a falha gritante do goleiro Rafael Pin, ao rebater a bola na cabeça de Paiva. Aí, sem que fosse incomodado, ele testou e marcou aos 47 minutos.

Antes disso, aos 32 minutos, em mais uma das incontáveis jogadas do Náutico pela esquerda, Paiva cruzou, Salatiel ajeitou e o canhoto meia Jean Carlos empatou o jogo.

De prático, no segundo tempo para o Guarani, apenas o chute supostamente com endereço de Bruno Sávio e defesa difícil de Marcão, no canto esquerdo.

E AGORA?

O que fazer, Guarani?

Há carência na posição de lateral-direito, apesar do esforço de Cristóvam.

Lateral-esquerdo Bidu não pode mostrar serviço em apenas um tempo.

Exceto Giovanny, o time ainda não tem o homem da organização.

Assim, resta a expectativa de que os contratados possam resultar na vitalidade tão cobrada ao time.