Por SÉRGIO CARVALHO

Campinas, SP, 22 (AFI) – O decantado Fluminense, de Fernando Diniz, foi massacrado pelo Manchester City de Pep Guardiola. Placar final do jogo decisivo disputado em Jeddah, Arábia Saudita, pelo Mundial de Clubes, foi de 4 a 0 a favor do campeão inglês, que deitou e rolou em campo, numa prova incontestável de sua qualidade técnica e tática e da capacidade de seu treinador, que é mesmo o melhor técnico de clube do mundo, hoje em dia.

O placar não deixa dúvidas quanto a superioridade técnica do City. Foi o melhor time, foi quem mais ficou com a bola, quem dominou o jogo, quem mais chutou a gol e que se mostrou melhor preparado e com maior qualidade técnica em todo o jogo. O Fluminense até correu, tentou criar jogadas de gol, mas não teve competência para tanto.

O City provou que é muitas vezes superior e mostrou que a diferença entre o futebol que se joga na Europa hoje, é brutal. Por isso, depois do Corinthians conquistar o título em 2012, nenhum outro clube da América do Sul chegou lá. Só deu time europeu. Com essa vitória, o City calou a maior parte da grande imprensa brasileira, que considerava o esquema criado por Fernando Diniz, como o top de linha no futebol mundial.

Todos erraram e foram obrigados a reconhecer que Diniz é um técnico que não é nenhum fenômeno e que só ganhou a Libertadores da América porque enfrentou na final o superado Boca Juniors da Argentina, que está muito longe de ser o que foi no passado.

FLUMINENSE FOI DEDICADO
O Fluminense não teve grandes destaques. Todos os seus jogadores se dedicaram, mas nada puderam fazer diante do competente futebol exibido pelo Manchester City. Numa análise fria do jogo, diríamos que o goleiro Fábio levou quatro gols, mas não teve culpa em nenhum deles.

Na linha de zaga, até Marcelo fracassou, ele que foi quatro vezes campeão do mundo pelo Real Madrid. No jogo desta sexta, contra o City, ele errou um passe no comecinho do jogo, que foi muito bem aproveitado pelo ataque do clube inglês que abriu o placar aos 40 segundos de jogo.

O central Nino também foi mal e fez um gol contra. Ou seja: o setor defensivo do Flu foi desastroso. No meio campo Ganso não repetiu suas melhores exibições. O volante André jogou menos do que em seus últimos jogos e Arias foi um dos poucos destaques técnicos do tricolor carioca. Na frente, o artilheiro Cano foi uma decepção. Não deu um chute a gol.

No City, o goleiro Emerson foi muito bem quando exigido. Stones e Ruben Dias jogaram muito no miolo de zaga. Foden destacou-se no meio campo e Rodri jogou tanto que acabou sendo indicado como melhor jogador da partida. J Alvarez foi artilheiro do jogo com dois gols. Nino, contra, e Fodem fizeram os outros dois gols do City. Estatística do jogo: City chutou 15 bolas no gol e Fluminense apenas 5. City teve 44 por cento do domínio de bola e o Flu 45. Placar final, como disse, foi mais do que justo. Nada a contestar.