Que o jogador já perdeu a identidade com os clubes já não é novidade né, pois agora o futebol é profissional – é assim que gostam de falar. Tudo é profissionalismo.

Apesar da quase pouca idade, fiz uma listinha pequenininha em relação as centenas de profissionais que tivemos nos anos passados em nosso maravilhoso futebol e que apesar de terem alguma passagem por outro clube – alguns começaram e encerram em apenas um clube – poderíamos chamá-los pelo seu nome natural. E acrescentarmos o seu clube como sobrenome, pois, na maioria das conversas sobre o futebol do passado são lembrados dessa forma.

Timão e Fiel
Da família Corinthians poderíamos citar alguns filhos ilustres como Baltazar, Pernambuquinho, Rivelino, Sócrates e Basílio (foto). Já pelo lado do rival Palmeiras a família dos irmãos Ademir Da Guia, Chineizinho, Luis Pereira, Leão e Oberdam Cattani.

No bairro do Morumbi a família sãopaulina com Dario Pereira, Zetti, Serginho Chulapa, Pedro Rocha, Raí, Leônidas da Silva e Roberto Dias. Lá na baixada a família se tornou muito grande, acredito que não preciso nem fazer referências aos irmãos de Pelé.

Os lusitanos também deixaram marcado seus filhos ilustres no futebol mundial como Julinho Botelho, Enéas e Djalma Santos.

Romantismo carioca
Saindo fora do estado de São Paulo e indo para o romântico futebol carioca relacionamos irmãos botafoguenses como Garrincha, Zagallo, Quarentinha e Didi. No time da Gávea, o Galinho de Quintino, o Zico (foto), puxa a fila com Domingos da Guia, Zizinho, Evaristo, Júnior, Adílio, Raul, Lico e companhia.

Lá pelo casa do Vasco da Gama o agora presidente Roberto Dinamite ainda continua sendo a referência vascaína, com Romário, Vavá e Ademir Menezes e outros montes por ai afora.

O time das laranjeiras adotou o paraguaio Romerito como um de seus filhos maiores com os lendários Telê Santana, Branco, Assis, Castilho e Carlos Alberto Torres e mais um montão de irmãos gente boa.

Pelas Minas Gerais…
Lá pelas Minas Gerais a família atleticana conta com os filhos Reinaldo, João Leite, Dadá Maravilha, Eder Aleixo, Luisinho e Vanderlei Paiva. Já na raposa mineira os irmãos Dirceu Lopes, Piazza, Tostão e Fontana faziam até chover em suas épocas.

As famílias que eram formadas no longo dos tempos nos clubes de nosso país está se acabando e o futebol de hoje em dia já não faz mais filhos maravilhosos como os de antigamente.