Extorsão? Presidente do Sumaré afirma que não é bem isso

Sumaré, SP, 02 (AFI) – O presidente do Sumaré, Jaime Amâncio da Silva, rebateu as acusações de Omar Flores, que teria acusado o dirigente deextorsão para que o garoto Diomar, de apenas 16 anos, fizesse parte do elenco do time no Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Para surpresa geral, o mandatário do Sumaré cobraria uma mensalidade de R$ 500,00 para o jogador ficar no clube.

“Isso não é verdade. O que acontece é uma ajuda de custo, pois o clube precisa arcar com várias despesas, como alimentação, dormitório, pagamento de funcionários, etc… Damos quatro refeições durante o dia aos jogadores e isso ficam um custo muito alto”, revelou.

Segundo o presidente do clube, Diomar permaneceu no Sumaré aproximadamente 40 dias e que ao acertar o contrato explicou ao pai do jogador como era o sistema de gerenciamento dos jogadores.

“Aqui não são todos que pagam ao clube, mas alguns. O caso do Diomar era um deles, mas para despesas básicas. Nós sentamos e documentamos tudo isso. Não posso bancar um jovem que ainda busca espaço no futebol e quando é assim abro espaço para ele tentar demonstrar que tem talento”, disse Jaime.

Ainda de acordo com o presidente, o clube não poderia ficar com um atleta menor de idade sem autorização prévia, o que foi concedido. Para liberar o jogador, Jaime solicitou uma procuração de Omar, que estava no Mato Grosso, quando a mesma chegou ele liberou o jogador.

Após tudo isso, Jaime promete que vai levar o caso adiante e vai procurar a justiça, pois pretende entrar com uma ação por danos morais contra o pai do jogador.

“Ele disse que procurou a policia e que isso ajudou que liberássemos o jogador. É mentira. Liberei o atleta após ter o documento em mãos. Tenho a prova disso e vou procurar meus direitos”, afirma.