Expulsão precipitou a derrota do Guarani para o Vitória

O Vitória está com os dois pés na Série A em 2024, mas deixou o Guarani em situação abaixo do G-4. Agora só faltam seis rodadas.

Derrota tira o time bugrino do G-4, visto que o Atlético Goianiense ganhou da Ponte Preta, em Campinas, e chegou à vice-liderança.

Brasileirão - Série B
Vitória se isola na liderança da Série B. Foto: Victor Ferreira -EC Vitória

BLOG DO ARI


Campinas, SP, 15 (AFI) – O resultado incontestável de 2 a 0 do Vitória sobre o Guarani, na noite deste domingo no Estádio Barradão, em Salvador, provoca maior distanciamento do líder baiano nesta Série B do Campeonato Brasileiro, e tira o time bugrino do G-4, visto que o Atlético Goianiense ganhou da Ponte Preta, em Campinas, e chegou à vice-liderança.
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Por sinal, na postagem abaixo, relato sobre a derrota pontepretana por 2 a 0,
resultado que a deixa em situação complicada na competição.
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Se em circunstâncias normais e atuando em seus domínios o Vitória tem equipe um pouco mais qualificada do que o Guarani, a administração da vantagem, neste domingo, ficou encaminhada quando o visitante ficou com um homem a menos a partir do 26 minuto de partida, com a justa expulsão do volante bugrino Matheus Bueno.

ESQUEMA DEFENSIVO

O Guarani levou para Salvador a estratégia de se fechar defensivamente, na tentativa de explorar contra-ataques, a exemplo daquilo que tem ocorrido enquanto visitante.

Só que desta vez a marcação bugrina foi muito baixa, e o Vitória ficou rodando a bola no ataque, de uma lateral a outra, na expectativa de brechas para infiltração.

E a jogada esperada ocorreu aos 18 minutos, quando o volante Dudu serviu o meia Matheuzinho que, na finalização, exigiu difícil defesa do goleiro bugrino Pegorari, mas o atacante Osvaldo aproveitou o rebote e fez o passe para o centroavante Léo Gamalho apenas desviar a bola ao gol bugrino, aos 18 minutos.

EXPULSÃO DE BUENO

O raciocínio lógico indicava que, em desvantagem no placar, o Guarani fosse sair de trás, mas a estupidez do volante Matheus Bueno serviu para atrapalhar estrategicamente os planos.

Ao cometer falta para matar contra-ataque do Vila Nova, aos 26 minutos, Bueno discordou acintosamente da marcação do árbitro carioca Wagner Magalhães Nascimento, e atirou raivosamente a bola ao chão, em atitude que provocou o segundo cartão amarelo e a expulsão.

Logo, o treinador bugrino Umberto Louzer, para se precaver, sacou o meia-atacante Bruninho para entrada do volante Lucas Araújo.

Aquela situação provocou comodismo ao time baiano, que passou a tocar a bola sem pressa, e isso encorajou o Guarani a se adiantar e, em lances consecutivos, criou duas chances através do volante Matheus Barbosa: primeiro em chute de fora da área com defesa de Lucas Arcanjo, sendo que na cobrança de escanteio Barbosa, livre de marcação, cabeceou a bola para fora.

Antes disso, no pé direito de Léo Gamalho, o Vitória poderia ter ampliado não fosse o chute fraco para fácil defesa de Pegorari.

WAGNER LEONARDO

Como o Vitória voltou para o segundo tempo decidido a atacar, e selar de vez a partida, o gol que consolidou a vantagem surgiu aos três minutos, originado de cobrança de escanteio pela esquerda, ocasião em que o zagueiro Wagner Leonardo ganhou a disputa com o bugrino Lucão e testou de forma indefensável, no canto direito.

O susto do torcedor bugrino de seu time sofrer o terceiro gol não se consumou porque a arbitragem flagrou posição de impedimento quando Yuri Castilho completou jogada pela esquerda.

GUARANI OXIGENA

Com um homem a menos, o Guarani se desgastou mais. Aí, sabiamente o seu treinador Umberto Louzer começou a oxigenar a sua equipe com alterações que, em última análise, serviram para reduzir o ímpeto do time baiano, que por sinal já dava sinais de cansaço através de alguns jogadores, sem que o seu treinador Léo Condé procedesse imediatas mudanças.

Sem que os laterais Railan e Edson Lucas avançassem. Já com o hábil meia Matheuzinho e o atacante Osvaldo sem a mesma mobilidade, Léo Gamalho não era abastecido.

Assim, em uma ou outra chegada ao ataque do Guarani, numa delas, na cabeçada do zagueiro bugrino Wálber para servir o centroavante Bruno Mendes, Camutanga salvou para o Vitória.

Depois disso, a partida se arrastou até o final com vantagem do time baiano, que jamais chegou a ser ameaçada. 

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