Campinas, SP, 10 (AFI) – Nesta sexta-feira (07), a Justiça aceitou o pedido de rescisão indireta do atacante Éverton Brito, com a Ponte Preta. A decisão foi assinada pelo juiz Thiago Nogueira Paz, do Tribunal Regional do Trabalho, da 15ª Região de Campinas.

Com isso, o atleta está livre para assinar contrato com qualquer outra equipe, após o magistrado determinar a baixa imediata do registro no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.

PONTE PRETA TEM PENDÊNCIAS SALARIAIS

Éverton Brito deixa a Ponte Preta por atraso no pagamento de salários, direitos de imagem, auxílio moradia e FGTS. O acordo entre as partes é válido até o dia 31 de março de 2026, ao fim da próxima edição do Campeonato Paulista.

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Na ação, o jogador, defendido por Felipe Rino, cobra da Ponte o valor de R$ 1,044 milhão. O montante também engloba multas e verbas rescisórias, indenização por dano moral e material e honorários advocatícios.

ENTENDA!

Segundo a decisão, o clube foi intimado a apresentar comprovantes de pagamento, mas não apresentou nenhum documento dentro do prazo estabelecido.

“A reclamada optou por limitar-se a argumentos jurídicos, ignorando a ordem judicial objetiva. A mora alegada, agora presumida verdadeira, enquadra-se perfeitamente na hipótese do artigo 90 da Lei Geral do Esporte”, escreveu o juiz.

LESÕES NO JOELHO

O jogador não atua desde 2 de agosto, quando participou do dérbi pela primeira fase da Série C. Com uma lesão no menisco do joelho esquerdo, ele realizou tratamento conservador para ver a possibilidade de voltar a atuar ainda em 2025, mas precisou passar por cirurgia 12 de setembro. A situação física também é objeto do processo.

Éverton Brito chegou ao Majestoso em abril do ano passado, com contrato até 30 de abril de 2025. O atacante também relata que torceu o joelho direito em um treino em 27 de março, realizou exame, mas que não teve acesso ao resultado à época.

ÉVERTON BRITO DE SAÍDA

Depois, teve outra torção no joelho – desta vez no esquerdo – contra o Floresta, em 19 de julho. A ressonância magnética indicou lesão no menisco do joelho esquerdo e também no ligamento colateral medial do joelho direito.

O atleta foi vetado do duelo seguinte, contra o Caxias, mas, mesmo com as lesões no joelho, começou entre os titulares no dérbi contra o Guarani, ficando em campo por 82 minutos até ser substituído. A situação também foi citada no processo.

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