Série C: Everton Brito pede rescisão e cobra R$ 1 milhão da Ponte Preta
O jogador cobra cerca de R$ 1 milhão em valores referentes a salários, FGTS, direitos de imagem, verbas rescisórias e indenização por danos morais
Everton Brito chegou à Ponte Preta em abril de 2023, inicialmente com vínculo até abril de 2025
Campinas, SP, 16 (AFI) – O atacante Everton Brito, que fez parte da campanha de acesso da Ponte Preta à Série B do Campeonato Brasileiro, ingressou com uma ação trabalhista contra o clube campineiro. O processo foi protocolado no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região no último dia 7 de outubro.
O jogador solicita a rescisão indireta do contrato, alegando falta de pagamento, e cobra cerca de R$ 1 milhão em valores referentes a salários, FGTS, direitos de imagem, verbas rescisórias e indenização por danos morais e materiais.
O valor pedido, porém, é sempre estimado para cima e acaba sendo bastante reduzido, desde, claro, seja negociado dentro do processo.
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ATACANTE ALEGA ATRASO DE SALÁRIOS
Segundo a ação movida pelos advogados Thiago Rino e Filipe Rino, o atacante não recebe salário nem auxílio moradia desde junho, enquanto os direitos de imagem estariam atrasados desde maio. O processo também aponta irregularidades no pagamento do FGTS entre o primeiro e o segundo contratos firmados com o clube.
Everton Brito chegou à Ponte Preta em abril de 2023, inicialmente com vínculo até abril de 2025, posteriormente estendido até março de 2026. O jogador afirma que tentou resolver a situação de forma administrativa antes de acionar a Justiça.
TRATAMENTO QUESTIONÁVEL?
Fora de combate desde o dérbi contra o Guarani, disputado em 2 de agosto, Everton Brito passou por um tratamento no joelho esquerdo após lesão no menisco. O atacante tentou evitar cirurgia e realizar recuperação conservadora, mas acabou operado em 12 de setembro.
A defesa do atleta cita que a conduta do clube durante o período de lesões também é questionada no processo. O atacante relata ter sofrido duas torções nos joelhos: primeira no direito, em março, durante um treino, e a segunda no esquerdo, em julho, contra o Floresta.
Mesmo com dores, ele foi escalado como titular no dérbi contra o Guarani, partida em que atuou por 82 minutos.
CRISE FINANCEIRA
Os problemas financeiros da Ponte Preta não são recentes. Durante a disputa da Série C, o clube enfrentou uma crise extracampo que resultou na saída de jogadores importantes, como Maguinho, Emerson Santos, Dudu e Jean Dias, além do técnico Alberto Valentim.
Apesar das dificuldades, o elenco conseguiu o acesso à Série B, mesmo sem receber salários desde junho. Parte da comissão técnica e do departamento de futebol também enfrenta atrasos salariais desde maio.
OLHO NA TAÇA
Enquanto lida com o imbróglio judicial, a Ponte Preta se prepara para disputar a final da Série C contra o Londrina. O primeiro jogo será neste sábado (12), às 17h, no Paraná. A partida de volta está marcada para o dia 25, também às 17h, no Estádio Moisés Lucarelli.
A Macaca tem a vantagem de decidir o título em casa, por ter feito melhor campanha geral, somando 49 pontos, nove a mais que o adversário. Caso haja empate no placar agregado, o campeão será definido nos pênaltis.






































































































































