Estavam esperando a chance para 'descer a madeira' na Seleção Brasileira

Convenhamos que a Seleção deu motivos para os críticos: de fato realizou partida bem abaixo do previsto e conquistou a virada por dois erros crassos dos colombianos

Algo me faz pensar que parte da Mídia Brasileira torceu contra o Brasil neste duelo contra a Colômbia pela Copa América.

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Gol de Casemiro manteve o Brasil com 100% de aproveitamento

Tinha quase certeza que analistas de rádio de São Paulo iriam ‘descer a madeira’ na Seleção Brasileira, pela forma com que foi construída a vitória de virada sobre a Colômbia por 2 a 1, com o segundo gol aos 54 minutos do segundo tempo, no Estádio Engenhão, Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira, pela Copa América.


Isso me faz crer que parte da mídia pode até ter torcido contra o selecionado por ‘ene’ motivos: manifesto de jogadores contra a realização da Copa América no Brasil, fato de o treinador Tite ter partidarizado a discussão e, principalmente, porque ele organizou uma panelinha com poucas chances para novos convidados até a realização da Copa do Mundo, ano que vem.


Convenhamos que a Seleção deu motivos para os críticos: de fato realizou partida bem abaixo do previsto e conquistou a virada por dois erros crassos dos colombianos: primeiro o goleiro Ospina sofreu frangaço na cabeçada de Firmino, em lance ‘viciado’, visto que no lançamento de Lucas Paquetá – que a bola tocou no árbitro argentino Nestor Pitana – ela tinha direção de jogador colombiano.

Logo, houve mudança de trajetória que beneficiou a equipe brasileira.

No segundo gol, em cobrança de escanteio de Neymar, o volante Casemiro subiu livre, no primeiro pau, sem acompanhamento do atacante Barjas, que estava nas imediações.

GOLAÇO E PASSES

O que valeu neste jogo foi o golaço de voleio de Luis Diaz da Colômbia, após cruzamento do meia Cuadrado que, de certo, realizou uma de suas piores partidas pela sua seleção.

Quem é ‘fissurado’ por estatísticas no futebol, de certo vai conferir que nenhuma seleção sul-americana errou tantos passes durante este século de que a Colômbia neste jogo contra os brasileiros. Foi um negócio assustador.

GUARANI

Pelas imprecisões do futebol, evito conjecturar o pré-jogo, como aqueles programados para os clubes de Campinas na noite desta terça-feira.


Há quem diga – e provavelmente não esteja equivocado – que se o Guarani repetir as suas últimas atuações corre pouco risco de ser surpreendido pelo Coritiba, no Estádio Brinco de Ouro.


Sim, o ‘Coxa’ fecha o G4 com dez pontos e com um jogo a menos que a maioria.


Cabe conferir quem ele venceu, para se conjecturar: Vitória 1 a 0 e Avaí 2 a 0, ambos como mandante, e o instável Vila Nova por 1 a 0, na condição de visitante.


Perdeu do razoável Botafogo por 2 a 0 no Rio de Janeiro e empatou com o Londrina por 1 a 1, em seus domínios, em jogo que assisti e não vi nada que chamasse atenção no time coritibano.


PONTE PRETA

O que esperar da Ponte Preta contra o Clube de Regatas Brasil, em Pelotas (RS)?

Se mantiver a intensidade do primeiro tempo contra o Operário, com aquela forte pegada, a probabilidade é que não seja derrotada, a menos que se repitam aquelas infindáveis falhas individuais de seus defensores.


Como o Brasil faz campanha irregular na competição, capaz de vencer o Goiás por 2 a 1 e perder do fraco Vasco pelo mesmo placar em jogos realizados em seus domínios, pode-se dizer que trata-se de equipe imprevisível.

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