Está difícil para a Ponte Preta encontrar o caminho do gol

Macaca vai completar um mês sem balançar as redes em casa, o que deixa a torcida preocupada. Por que o time não marca? - indaga o torcedor.

Este jogo nada tem a ver com aquele em que a Ponte Preta teve domínio territorial a maior parte do tempo contra o Bahia, apesar da derrota

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Ponte Preta e Chapecoense empatam sem gols

Campinas, SP, 25 (AFI) – Últimos quatro jogos da Ponte Preta e nenhum gol em casa, no Majestoso. A última vez que o time balançou as redes adversárias foi em 30 de abril diante do Brusque, na vitória por 2 a 0.

E aí, o que acontece com o time que não marca?

É isso que questiona o torcedor pontepretano.

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NÃO FOI IGUAL

O jogo que terminou empatado sem gols com a Chapecoense, na noite deste terça-feira em Campinas, nada tem a ver com aquele em que a Ponte Preta teve domínio territorial a maior parte do tempo contra o Bahia, apesar da derrota por 2 a 1.

São estilos diferentes. A Chape é mais competitiva, tem mais pegada enquanto a boleirada mostra fôlego.

De dois times em que sobra transpiração e falta criatividade, oportunidades de gols ocorrem em lampejos de alguns jogadores.

A rigor, chance real no primeiro tempo apenas uma para a Chape, quando o meia Thiago Real colocou o lateral-esquerdo em boas condições para concluir, mas no chute a bola foi para fora, aos 27 minutos.

PONTE MELHOROU

Duas substituições seriam inadiáveis no time pontepretano no intervalo, mas o treinador Hélio dos Anjos preferiu deixar do jeito que estava.

Insistiu com o atacante Pedro Júnior, apesar do rendimento bem abaixo do esperado, e viu seu atleta desperdiçar duas das três chances de gols criadas por sua equipe ao longo da partida.

Primeiro logo aos 40 segundos do segundo tempo, quando o zagueiro Léo, da Chapecoense, foi enfeitar a jogada, perdeu a bola, e no desdobramento Pedro Júnior chutou em cima do goleiro Vagner.

Depois em cruzamento de Luiz Fernando, que havia substituído Matheus Anjos aos 16 minutos, quando Pedro Júnior se atrapalhou com o quique da bola e desperdiçou a chance, aos 23 minutos, com chute para fora.

Prudente se ficasse no vestiário durante o intervalo, assim como Matheus Anjos em atuação decepcionante.

LUIZ FERNANDO

De fato Luiz Fernando revitalizou a ofensiva pontepretana pelo lado direito, porém sem continuidade das jogadas, exceção ao lance descrito.

Já Fessin, se aberto pelo lado esquerdo nada construiu durante o primeiro tempo, passou a ganhar jogadas quando inverteu de lado e até por dentro, como aos 49 minutos do segundo tempo, quando arrancou com a bola em velocidade, puxando contra-ataque, mas no momento do arremate, já sem pernas, o chute pode ser definido como um ‘traque’.

CHAPE CANSOU

Diferentemente da Ponte Preta, a Chapecoense teve perdas de rendimento com as trocas.

Lima, que substituiu Thiago Real, ficou na cara do gol ao receber passe de Fernando, mas conseguiu ‘isolar’ a bola, aos 44 minutos do segundo tempo.

A rigor, na metade do segundo tempo, peças com rendimento razoável como Thiago Real, Luizinho, Claudinho e principalmente Marcelo Freitas cansaram, sendo que este último ficou em campo se arrastando até o final.

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