Muriaé, MG, 12 (AFI) – O Brasil precisará muito mais do que uma simples vitória contra o Tombense para ficar com o título da Série D. Isso porque a equipe de Pelotas não possui uma campanha brilhante como visitante, enquanto o Carcará sabe usar o fator casa com exímia perfeição.

Jogando longe de seu estádio o Brasil conquistou duas vitórias – na primeira fase –, dois empates e três derrotas nesta Série D. Ao todo a equipe Xavante marcou somente seis gols e sofreu sete, dando um saldo negativo de um gol.

Já o Tombense dá uma verdadeira aula de como aproveitar a torcida e fazer o dever de casa. Jogando em seu estádio, o Carcará venceu os sete jogos que disputou, marcando incríveis quinze gols – média superior a dois por jogo –, e sofrendo apenas um, possuindo assim um saldo de gol positivo de 14.

Para ficar com a taça, o Brasil terá que superar a forte zaga do Tombense e, pelo menos, marcar um gol, já que mais um empate sem gols leva a decisão para os pênaltis. Já o Carcará precisará fazer o que tem feito quando joga em casa: gols e mais gols.

2 A 0 DE CAMPEÃO!

Desde que a Série D passou a ser disputada em fase de mata-mata e não em fase de grupo, como era de 2011 para trás, os dois campeões venceram o confronto de volta por 2 a 0. Foi assim com o Botafogo no ano passado. Após perder o jogo de ida para o Juventude, em Caxias do Sul, por 2 a 1, o Belo se recuperou jogando em casa e, com a diferença de dois gols, ficou com a taça.

A mesma coisa aconteceu com o Sampaio Corrêa. Em 2012, o Bolívia Querida tinha pela frente o Crac na final da Série D. No jogo de ida, em Catalão, empate por 1 a 1. Já no confronto de volta, em São Luís, vitória do Sampaio por 2 a 0 e título assegurado.