Era jogo pra Ponte golear, mas apenas empatou
Era jogo pra Ponte golear, mas apenas empatou
Era jogo pra Ponte golear, mas apenas empatou
Sábado com dupla postagem: empate da Ponte Preta e Operário na sequência, e desdobramento da situação do Guarani na rodada, com volta à zona de rebaixamento relacionada no texto abaixo.

Análise sobre este empate da Ponte Preta com o Operário de Ponta Grossa por 1 a 1 transcende o jogo da noite deste sábado em Campinas, pelo Campeonato Brasileiro da Série B.
Pelo que se observou, o segundo jogo pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, contra o América Mineiro em Belo Horizonte, na próxima terça, ficou fora do planejamento preventivo.
O Coelho poupou a maioria dos titulares na tarde deste sábado, mesmo que o custo da estratégia tivesse custado derrota em seus domínios para o Figueirense por 1 a 0.
Seria o caso de a Ponte adotar o mesmo procedimento, ou pelo menos preservar titulares visivelmente cansados como o lateral-direito Apodi, volante Oyama e meia João Paulo?
Nunca é demais lembrar que quem garantir classificação à próxima fase da Copa do Brasil vai receber prêmio de R$ 2,6 milhões.
PODERIA TER DEFINIDO
Treinador pontepretano João Brigatti projetou montagem do time para enfrentar o Operário sem o zagueiro Luizão e volante Dawhan, pois ambos estão impossibilitados de enfrentar o América Mineiro na terça.
Logo, decidiu manter Alison na zaga e Bruno Reis como parceiro do volante Luís Oyama.
E o primeiro tempo pontepretano foi avassalador.
Na prática, se durante o período estabelecesse goleada não poderia haver contestação.
Da vulnerável defesa paranaense no jogo aéreo, a Ponte poderia ter chegado ao gol em três cabeçadas: duas do centroavante Matheus Peixoto e outra de Bruno Rodrigues, todas com defesas difíceis do goleiro Thiago Braga.
Logo, seria lógico projetar que o gol da Ponte sairia ainda no primeiro tempo, e foi um golaço de Apodi, em chute de canhota, de fora da área, com a bola alojando-se no ângulo direito, aos 22 minutos.
A rigor, sem que fosse vigiado, Apodi abriu um corredor pelo setor, e acabava servido frequentemente.
Assim, participou da construção das principais jogadas ofensivas da Ponte durante o primeiro tempo.
IVAN DEFENDE
De prático para o Operário no período, apenas registro de cobrança de falta através de Tomaz Bastos aos 46 minutos, com precisa defesa do goleiro Ivan.
No mais, a lentidão na transição ao ataque provocava tempo para recomposição defensiva da Ponte, que sabia se organizar na marcação e nada permitia ao adversário.
ESTRATÉGIAS
Da mesma forma que Brigatti soube montar o time para ocupação dos espaços do meio de campo com quatro homens, trabalhou dinâmica de jogo na transição ofensiva, desconsiderou que a sequência de jogos provocaria cansaço em jogadores mais desgastados de sua agremiação.
Preventivamente poderia ter revigorado fisicamente a equipe no intervalo, mas deixou o barco correr.
Aí, viu o natural crescimento de um adversário que sabiamente insistiria mais no setor ofensivo em busca do empate.
A Ponte começou a perder a maioria dos rebotes e, do domínio passou a ser dominada pela Operário.
Se Tomaz Bastos já havia assustado ao chutar bola no travessão, o Operário passou a preocupar após entrada de Jean Carlos no lugar do ineficiente Clayton.
Na pressão, zagueiro pontepretano Wellington Carvalho só não marcou contra porque no toque de cabeça a bola bateu novamente no travessão.
EMPATE
Na sequência, no desdobramento de cobrança de escanteio, a bola espirrada sobrou para Tomaz Bastos empatar aos 21 minutos.
Só aí que Brigatti buscou ‘sangue novo’ no time pontepretano com entradas de Dawhan, Neto Moura, Zé Roberto, Moisés e Guilherme Pato, que chegaram a pressionar o time paranaense, mas de prático apenas jogada pessoal de Moisés com erro de finalização.





































































































































