Quem é o cobrador de faltas da Ponte Preta? Quantos gols a equipe já marcou na temporada nesse estilo?

Outrora a Ponte Preta tinha os seus cobradores de falta. Roberto Pinto, Dicá, Mosca e Serginho na década de 70. Novamente Dicá, Mário Sérgio, Jorge Mendonça e André Cruz nos anos 80.

Hoje, quem é o cobrador de faltas da Ponte Preta?

Na metade desta temporada a equipe marcou apenas dois gols em cobranças de faltas em 26 jogos realizados.

O primeiro deles através do volante João Vitor, no empate por 2 a 2 diante do Linense, no campo do adversário. A rigor, bela cobrança.

Depois foi a vez do garoto Ravanelli, meia revelado no sub20, cobrar falta magistralmente contra o Red Bull, e marcar o terceiro gol pontepretano na goleada por 3 a 0. Por sinal, gol aos 50 minutos do segundo tempo.

E só.

A Ponte disputou 15 partidas pelo Campeonato Paulista, quatro pela Copa do Brasil e já atuou sete vezes pelo Campeonato Brasileiro. E ficou nesses minguados dois gols de falta por absoluta falta do cobrador oficial.

PLANEJAMENTO

Quando se planeja montagem de equipe para uma competição tem-se que mirar em um exímio cobrador de faltas.

Quando a Ponte enfrenta adversários que adotam rigoroso esquema defensivo, é natural se projetar de três a quatro faltas favoráveis nas proximidades do goleiro adversário. É aí que se projeta na equipe o cobrador de faltas.

Em dezesseis de dezembro passado, quando a Ponte Preta estava em fase de reformulação, a coluna alertou aos integrantes do Departamento de Futebol para que observassem criteriosamente a contratação de um jogador com as citadas características, visando esta temporada.

Isso considerando-se o precário aproveitamento da Ponte Preta em cobranças de faltas na temporada passada.

Você sabe quantos gols de faltas ela marcou em 2015?

Um através do atacante Biro-Biro e outro com o meia Renato Cajá.

Neste ano, lá se foi o Campeonato Paulista, o Brasileirão já atingiu a sétima rodada, e nada do especialista na citada função.

Então, cadê o cobrador de faltas da Ponte Preta?