Campinas, SP, 6 (AFI) – Enquanto a turminha fica especulando estratégia aqui, e outra acolá sobre como deve proceder o Guarani para vencer o Londrina, na manhã/tarde de sábado, ou quais as dificuldades que a Ponte Preta deve encontrar no seu jogo do final de tarde sábado contra o Avaí, em Florianópolis, vamos por outro caminho, sugerindo a sua reflexão sobre o pauta em questão.

Sabe qual foi o público na vitória do São Paulo sobre o Palmeiras por 1 a 0, na noite de quarta-feira, no Estádio Morumbi, com torcida única? Anote aí: 54.593 pagantes para o primeiro jogo da fase quartas de final da Copa do Brasil. A renda? Pois não: R$ 4.169.660. Quem poderia imaginar um jogo com arrecadação que supera quatro milhões de reais?

OPOSTO

Esse gancho de público e renda deste jogo do São Paulo serve para você refletir a quantas anda o interesse de bugrinos e pontepretanos em seus jogos enquanto mandantes, nesta Série B do Campeonato Brasileiro. Peguemos por base o jogo estreia do Guarani na competição, diante do Avaí, uma sexta-feira à noite de 14 de abril, no Estádio Brinco de Ouro, naquela goleada por 4 a 1.

Foi jogo marcado por estreia do treinador Bruno Pivetti e o esperado retorno do meia-atacante Régis, além de ‘novas caras’ que passaram a integrar o elenco. Aí o público pagante foi de 3.569 torcedores, que proporcionaram a renda de R$ 94.290.

E você se liga nas despesas que totalizaram R$ 82.529,73, e conclui que sobraram para o Guarani apenas R$ 11.760,27.

PREJUÍZO

Pior ainda se a comparação for direcionada ao jogo em que a Ponte Preta ganhou do Botafogo por 2 a 0, no stádio Moisés Lucarelli, em noite do dia dois de maio. Pois o público daquele jogo foi de 3.271 pagantes, renda de R$ 38.390, e sabe qual o reflexo disso? Considerando-se as despesas que chegaram a R$ 70.207,50, o prejuízo foi de R$ 31.817,50.

Por vezes cobra-se muito dos clubes de Campinas, mas as bilheterias raramente dão a esperada resposta.

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